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MPAM espera levar réus do Caso Flávio ao Tribunal do Júri Popular

A morte do engenheiro Flávio Rodrigues, prevalecendo o entendimento do Ministério Público do Amazonas (MPAM), segue na direção do julgamento pelo Tribunal do Júri Popular.

Por MPAM

A morte do engenheiro Flávio Rodrigues, prevalecendo o entendimento do Ministério Público do Amazonas (MPAM), segue na direção do julgamento pelo Tribunal do Júri Popular. Com a recepção da denúncia pelo Judiciário, no dia 18/02, Alejandro Valeiko, Elizeu da Paz Souza e Mayc Vinícius Teixeira passam a ser réus, assim como a irmã de Alejandro, Paola Valeiko passa a ser ré por obstrução de Justiça e José Edvandro Martins de Souza Junior, por denunciação caluniosa. A Justiça também decidiu pela retirada do sigilo do processo, a pedido do MPAM.

“O Ministério Público entende que, uma vez oferecida a denúncia e concluída a maioria das investigações, não havia sentido em manter o sigilo nesse processo, já que o melhor antisséptico é sempre a luz do sol. Como é um caso rumoroso na sociedade, é justo e necessário que a sociedade possa acompanhar o desdobramento do julgamento”, avaliou o Promotor de justiça Alessandro Samartin, que responde pela 16ª PJ com atuação junto ao 2º tribunal do Júri.

O MPAM, que é titular da ação penal nos casos de homicídio, emitiu parecer favorável ao pedido da família de Flávio Rodrigues para constituir assistentes de acusação, advogados indicados pela família da vítima que atuarão junto ao MPAM no julgamento.

O processo segue agora para a fase sumária, que vai da denúncia até a pronúncia (decisão de mandar o réu para o julgamento pelos jurados). Os réus serão citados (chamados pelo juízo para exercerem suas defesas) e a investigação passará por um “crivo judicial”, em que a defesa terá acesso às provas e também produzirá suas provas, sejam documentais ou testemunhais, com interrogatórios perante juiz. Ao final da fase sumária, o Juiz de Direito profere uma decisão admitindo ou não a submissão do caso ao plenário, podendo resultar em pronúncia, impronúncia, desclassificação (homicídio culposo) ou absolvição sumária.

“Aí sim o caso será encaminhado ao Tribunal do Povo, com o Conselho de Sentença formado entre as pessoas escolhidas para isso. São duas fases, dois momentos. A denúncia proferida pelo Dr. Igor Starling vai ser objeto de confronto e análise no curso da investigação, sendo ela confirmada nessa primeira fase, nos termos da denúncia, os réus serão submetidos a julgamento pelo plenário, mas isso é algo que vai depender da instituição”, explicou o Promotor de Justiça Alessandro Samartin.

Texto: Alessandro Malveira – ASCOM MPAM

Foto: reprodução tirado de vídeo produzido por Hiraílton Gomes – ASCOM MPAM

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