O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quinta-feira (9), que “não tinha a intenção de caluniar” nem de “ofender a reputação ou a dignidade ou o decoro” de Jair Bolsonaro (PL) ao dizer que o ex-presidente flexibilizou a posse de armas de fogo “para agradar o crime organizado”.
Em agosto, Bolsonaro acionou o Supremo para que Lula explicasse declarações feitas durante o “Conversa com o Presidente” do dia 25 de julho.
Lula também afirmou que “eles (governo Bolsonaro) tentaram preparar um golpe. Sifu (sic)” e que a gestão passada queria criar “o Ministério das Armas, o Ministério da Violência, o Ministério das Fake News, o Ministério da Mentira”.
O relator da ação no Supremo é o ministro André Mendonça. Na ação enviada ao STF, Bolsonaro pede que Lula explique sobre as declarações na live e que o presidente ratifique as falas durante a transmissão; esclareça o momento em que associa o decreto de armas de Bolsonaro com o crime organizado; explique a frase: “Eles tentaram preparar um golpe. ‘Sifu’”; e justifique a declaração sobre criação de um “Ministério das Armas”.
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