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José Ricardo questiona Situação de Emergência decretada pela Prefeitura de Manaus em período eleitoral

Para o deputado José Ricardo (PT), que questionou essa situação de emergência por parte do Município, o prefeito deveria cobrar que o Governo do Estado cuidasse e ampliasse as ações na segurança, já que é uma política estadual.

Da Redação 

A Prefeitura de Manaus decretou esta semana Situação de Emergência pelo qual torna oficial o caos na segurança pública. O prefeito justifica a ação pela forte atuação do crime organizado e que vem prejudicando até os servidores municipais, que são impedidos de prestar alguns serviços essenciais em órgãos públicos.

Para o deputado José Ricardo (PT), que questionou essa situação de emergência por parte do Município, o prefeito deveria cobrar que o Governo do Estado cuidasse e ampliasse as ações na segurança, já que é uma política estadual. Outra situação alvo de críticas é o atual período eleitoral, no qual o próprio filho do prefeito está como candidato.

“A Prefeitura poderia estar agindo para garantir a segurança do seu patrimônio, porque cuidar da segurança pública cabe ao Governo do Estado. Decretar situação de emergência significa que agora o prefeito está de passe livre para contratar o que bem entender, num momento eleitoral em que o filho dele é candidato. Uma situação absurda”, declarou José Ricardo.

Ele disse também que, se fosse assim, todo mundo pode agora decretar situação de emergência, começando pela população, que está sendo vítima de assaltos, arrastões e até de crimes todos os dias.

“Asfalto eleitoreiro”

Ainda nesta quarta-feira (19), o parlamentar criticou o governador do Estado, que vem prometendo e asfaltando vias de vários municípios nesse período eleitoral, uma política que é municipal, com serviço de péssima qualidade, batizando até de “asfalto eleitoreiro”.

Enquanto isso, serviços essenciais e de responsabilidade do Governo, como a saúde, vem sendo negligenciada, já que os hospitais do interior padecem por falta de estrutura e de pessoal.

“Será que ele não tem mais nada para fazer no interior, além de cuidar do asfalto dessas cidades? E em alguns municípios que verifiquei, os serviços de recapeamento são feitos de qualquer jeito, apenas para dar satisfação à população e obter, com isso, ganho político. É um absurdo uma situação dessas. Porque em todos os hospitais falta de tudo, desde os materiais básicos até aparelhos para exames, médicos e ambulâncias”, disse ele, aproveitando para cobrar do governador e do secretário de Saúde a convocação do restante dos concursados da Susam – somente enfermeiros, são mais de 300. “Muitas unidades de saúde estão com necessidade de mais profissionais”.

Foto: Divulgação 

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