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Início da Ponte Rio Negro está tomada por lixos e mato alto 

A ponte que custou mais de R$ 1 bilhão aos cofres públicos já foi alvo de marginalização, que levaram grande parte do cabeamento de iluminação.

Da Redação

Os arredores no início da Ponte Rio Negro (Ponte Jornalista Phelippe Daou), em Manaus, está tomada por mato alto e muito lixo. A ponte que teve um custo total de R$ 1,099 bilhões, vem sofrendo com a depredação dos motoristas que trafegam diariamente o local.

A Ponte Jornalista Phelippe Daou, popularmente conhecida como Ponte Rio Negro, é uma ponte estaiada que atravessa o Rio Negro, no estado do Amazonas. Ela conecta os municípios de Manaus e Iranduba, fazendo parte da Rodovia Manoel Urbano (AM-070), que por sua vez dá acesso também aos municípios de Manacapuru e Novo Airão (através da rodovia AM-352), ambos na Região Metropolitana de Manaus.

A ponte foi inaugurada em 24 de outubro de 2011, é a única ponte que atravessa o trecho brasileiro do Rio Negro. Com 11 km de extensão total, sendo 3,6 km sobre o Rio Negro, 2 km na margem esquerda e 5,5 km na margem direita. É a maior ponte estaiada em águas fluviais do Brasil por conta dos seus 400 metros de seção suspensa por cabos. Seu custo total foi de R$ 1,099 bilhão (R$ 586 milhões do BNDES e R$ 513 milhões do Governo do Estado do Amazonas).

A ponte começou a ser construída em 2008. Foram usados aço e cimento em quantidade suficiente para erguer três estádios do Maracanã. Devido ao grau de acidez das águas do Rio Negro, adicionou-se pozolana (material silicioso anticorrosivo) ao concreto empregado nas estacas e no tabuleiro.

Em 24 de outubro de 2011, aniversário de 342 anos da capital do Amazonas, a ponte foi inaugurada pela ex-presidente da república, Dilma Roussef, que fez uma promessa: a extensão da Zona Franca de Manaus por mais 50 anos e a extensão dos benefícios para toda a região metropolitana, possibilitando um maior desenvolvimento e o início de uma conurbação urbana entre quatro municípios vizinhos.

Em 21 de fevereiro de 2017, o Governo do Estado do Amazonas anunciou que a Ponte Rio Negro passaria a se chamar Ponte Jornalista Phelippe Daou, mediante o decreto estadual nº 37.646, de 21 de fevereiro de 2017, assinado pelo ex-governador do amazonas José Melo; a justificativa para a renomeação, segundo o decreto, é que “o Estado tem o dever de homenagear os cidadãos que atuaram na contribuição para o Desenvolvimento do Amazonas”.

Estrutura 

A Ponte Jornalista Phelippe Daou, uma das maiores pontes desta espécie, com 400 metros (seção suspensa por cabos) de Manaus para o rio, é uma das maiores pontes no mundo devido a sua extensão. Sua largura total é de 20,70 metros no trecho convencional e 22,70 metros na parte estaiada. Sua via contém quatro faixas de tráfego, duas em cada sentido, além da faixa de passeio para pedestres nos dois lados. O mastro central apoia dois vãos de 200 metros para cada lado. A estrutura, em forma de losango, é dividida em três partes: um cone de ponta-cabeça abaixo do tabuleiro, um cone acima do tabuleiro e o topo do mastro. O formato aerodinâmico foi adotado para diminuir o atrito com o vento de forma a evitar ressonância ondulatória tal como o caso da ponte de Tacoma.

Ao lado do Teatro Amazonas, a ponte vem sendo considerada um dos maiores e mais importantes monumentos da arquitetura da Amazônia, o que representa um marco na integração da Região Metropolitana de Manaus (RMM), fundada em 2007, com treze municípios e cerca de 2,6 milhões de habitantes.

 

 

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