O Ibovespa cedia nesta quarta-feira (16), após fechar na véspera acima dos 140 mil pontos pela primeira vez, tendo como pano de fundo nesta sessão o avanço de commodities como o minério de ferro e o petróleo, mas queda dos futuros acionários norte-americanos. Já o dólar recuava à espera de novidades sobre a política comercial e fiscal dos Estados Unidos.
Às 15h14, o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, recuava 1,78%, a 137.612,06 pontos. Na terça-feira (20), a bolsa renovou a máxima pelo segundo dia consecutivo, impulsionado por um relatório do Morgan Stanley.
No mesmo horário, o dólar à vista caía 0,25%, a R$ 5,6536 na venda.
Os movimentos do real nesta sessão tinham como pano de fundo a fraqueza da divisa norte-americana frente a seus pares fortes e uma relativa estabilidade ante moedas emergentes, como o peso mexicano e o peso chileno.
Os investidores pareciam evitar realizar grandes apostas em qualquer direção, conforme aguardam novos impulsionadores para os dois assuntos que têm influenciado as negociações nesta semana: a política comercial dos EUA e temores com o cenário fiscal da maior economia do mundo.
Sobre o comércio, os mercados esperam por mais anúncios de acordos tarifários pelos EUA, que tem negociado com parceiros a redução permanente das altas tarifas anunciadas em 2 de abril.
O país já anunciou um acordo com o Reino Unido e uma trégua comercial com a China.
“O choque tarifário já meio que passou, as tensões comerciais foram reduzidas, embora de maneira temporária. A gente não sabe o que vai acontecer, mas se espera que o choque tenha prejuízos para a economia norte-americana, a gente só não sabe qual vai ser a magnitude desses impactos”, disse Leonel Mattos, analista de Inteligência de Mercado da StoneX

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