A população manauara passou por perrengue ao tentar pegar o transporte coletivo na manhã desta terça-feira, 15. A greve, deflagrada pelos rodoviários, teve início por volta das 4h, causando transtornos significativos para os usuários do sistema.
A iniciativa do movimento grevista partiu do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram), após uma decisão judicial autorizar a paralisação dos trabalhadores do transporte público.
De acordo com informações do Sinetram, a paralisação resultou em superlotação nos ônibus que ainda estão em circulação e um aumento considerável no tempo de espera nas paradas para os passageiros que necessitam do serviço.
A principal reivindicação da categoria é um reajuste salarial de 12%, além da manutenção do espaço dedicado aos cobradores em algumas linhas de ônibus.
Uma decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (TRT 11) estabeleceu que, durante os horários de pico (das 6h às 9h e das 17h às 20h), 70% da frota deve operar. Nos demais horários, a circulação mínima exigida é de 50% dos veículos. O descumprimento da decisão acarreta multa de R$ 60 mil por hora.
A Justiça também proibiu qualquer tipo de bloqueio nas garagens das empresas de ônibus ou ações que possam impedir o livre funcionamento do serviço público essencial. A decisão determina que eventuais manifestações devem ocorrer a uma distância mínima de 150 metros das entradas dos estabelecimentos, sob a mesma pena de multa em caso de descumprimento.
A população de Manaus enfrenta dificuldades para se locomover nesta manhã, e a expectativa é de que as negociações entre o sindicato dos rodoviários e as empresas de transporte avancem para solucionar o impasse e normalizar o serviço o mais breve possível.

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