Uma mulher grávida de sete meses, de gêmeas, morreu ao ser baleada na cabeça na cidade de Ponta Porã, em Mato Grosso, na fronteira entre o Brasil e o Paraguai, na noite da véspera de Natal (24).
Ana Carolina Alhende, estava ao volante do seu carro com o marido, saindo de um pesqueiro, quando um pistoleiro parou ao lado do carro deles e apontou uma arma para o casal.
Assustada, a mulher tentou fugir e acelerou o veículo, mas o assassino atirou oito vezes contra o carro e um dos disparos acabou atingindo Carolina na cabeça.
Mesmo gravemente ferida, a mulher dirigiu até um posto do Corpo de Bombeiros, onde foi socorrida. O marido dela também foi baleado no braço, mas o tiro pegou de raspão.
Ana Carolina foi levada às pressas para um hospital e passou por uma cesariana de urgência. As filhas sobreviveram, mas a mãe não teve a mesma sorte.
O pai e as crianças seguem internados e não correm risco de morte. Para a polícia, Carolina não era o alvo do pistoleiro, mas sim o marido dela. Os investigadores querem descobrir porque e já deram início às investigações.
O homem deve ser ouvido neste sábado (25). O crime chocou a cidade, mas não é o primeiro com as mesmas características.
No dia 9 de outubro o vereador de Ponta Porã (MT), Farid Charbell Badaoui Afif, de 37 anos, a filha do governador de Amambai Ronald Acevedo, Haylee Carolina Acevedo Yunis, 21, Omar Vicente Alvarez Crance, 32, Kaline Reinoso de Oliveira, de 22 anos, e Rhamye Jamilly Borges de Oliveira, de 18 anos, foram executados na fronteira com o Paraguai, em Pedro Juan Caballero.
As vítimas levaram mais de 60 tiros na ocasião. Cinco dias depois, Bosco Gomez, um vereador paraguaio, foi executado com tiros na cabeça em Capitán Bado, região de fronteira entre Brasil e Paraguai.

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