O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) criticou, em entrevista à CNN nesta segunda-feira (30), o engavetamento de CPIs e afirmou que o Senado “se apequenou”.
“As pessoas estão vendo uma casa revisora inerte, omissa. O Senado precisa ser independente e forte”, declarou Girão, candidato à presidência da Casa.
Para garantir o cargo, são necessários os votos de ao menos 41 senadores. O atual presidente, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), conta com o apoio de 35 parlamentares para a reeleição.
Seu principal adversário é Rogério Marinho (PL-RN). O ex-ministro de Jair Bolsonaro tem o apoio de 31 senadores. Portanto, outros 16 votos devem ser disputados pelos três candidatos.
Girão condenou o afastamento do governador do Distrito Federal Ibaneis Rocha (MDB): “Em uma canetada, um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) afasta um governador eleito com quase um milhão de votos”.
Na avaliação do parlamentar, “a sociedade está incomodada com a omissão do Senado em relação à análise de eventuais abusos que estejam ocorrendo nos tribunais superiores”.
Veja a íntegra da entrevista no vídeo.
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