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Fundação vinculada ao MDB prepara documento com desafios na economia para Bolsonaro

O documento ‘O caminho do futuro’, da Fundação Ulysses Guimarães, faz um balanço do governo Temer e propõe medidas na economia para o presidente eleito.

Da Redação 

 

A fundação Ulysses Guimarães, vinculada ao MDB, preparou um documento com os desafios na economia para o presidente eleito.

Uma reunião na tarde desta terça-feira (6), na sede da fundação, finalizou o texto. O documento chamado ‘O caminho do futuro’ faz uma espécie de balanço das medidas econômicas adotadas pelo governo de Michel Temer.

A fundação lembra que, em 2015, lançou outro documento batizado de ‘Uma ponte para o futuro’, em que defendia caminhos diferentes dos adotados pela então presidente Dilma Rousseff. E que uma das primeiras providências do governo Temer, que assumiu após o impeachment de Dilma, em agosto de 2016, foi reverter a política econômica anterior e concentrar-se na questão fiscal e na redução da inflação.

O documento aponta que a inflação recuou de mais de 10% em 2015 para 2,95% em 2017; que a taxa de juros foi progressivamente reduzida de mais de 14% para os atuais 6,5%; e que o país voltou a ter grandes superávits comerciais.

O documento defende a continuidade da política de redução do tamanho do Estado, que “já superou os seus limites e esgotou sua capacidade fiscal”.

Afirma que com a carga tributária em 34% do Produto Interno Bruto, não tem como aumentar impostos e as despesas do Estado já absorvem 40% da renda nacional.

A única solução, aponta o documento, é “reduzir a presença estatal onde ela não é indispensável e eliminar os gastos desnecessários ou injustos”.

Lembra que, com este propósito, o governo Temer procurou transferir para a iniciativa privada tudo o que não fosse necessariamente função do estado.

Destaca também que, para gerar empregos, o governo promoveu uma grande mudança na legislação do trabalho, com a reforma trabalhista abrindo espaço para a liberdade de contratar e fazer acordos.

A Fundação Ulysses Guimarães afirma que é preciso equilibrar as contas públicas e garantir um ambiente de segurança jurídica para a economia crescer de forma mais consistente e o Brasil se tornar um país mais justo. O estudo do MDB defende que é fundamental fazer as reformas para manter a taxa básica de juros no patamar de 6,5% ao ano.

Entre os desafios para o próximo governo, ‘O caminho do futuro’ afirma que é urgente consolidar o teto dos gastos, aprovado na gestão Temer, e concluir a reforma da Previdência.

Diz que os custos da previdência e do funcionalismo têm que ser tratados de uma forma mais responsável, pois a soma das duas despesas obrigatórias já representa 75% dos gastos da União, e que a tendência, sem reformas, é que eles continuem crescendo mais rápido do que a economia e do que as receitas tributárias, levando inevitavelmente à paralisia do governo.

“Os governos estão gastando mais do que arrecadam. Isso não dá certo na família e muito menos no governo. Nós temos que resolver a questão fiscal e a solução dela passa numa reforma da Pevidência, para acabar com os privilégios. Pra acabar com esse abuso no uso do setor público, que uns brasileiros ganham muito mais do que outros”, declara Moreira Franco, presidente da fundação.

Foto: Divulgação

 

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