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Funcionário de funerária é demitido após posar com corpo de Maradona

Segundo o site da TV Todo Notícias, a foto, que mostra Diego Molina fazendo um sinal positivo com uma mão enquanto toca a testa de Maradona com a outra, viralizou em grupos de WhatsApp durante a cerimônia de despedida do astro.

Do UOL 

Um homem que trabalhava na funerária que preparou o corpo de Diego Maradona foi demitido após posar para uma foto com o argentino dentro do caixão.

Segundo o site da TV Todo Notícias, a foto, que mostra Diego Molina fazendo um sinal positivo com uma mão enquanto toca a testa de Maradona com a outra, viralizou em grupos de WhatsApp durante a cerimônia de despedida do astro.

Ex-namorada barrada

Rocío Oliva, ex-namorada de Maradona, afirmou ao jornal Clarín que foi impedida de entrar na parte íntima do velório, destinada a amigos e familiares do argentino.

Depois de uma confusão nos corredores, ela foi orientada por um segurança a voltar minutos depois de o público comum ser autorizado a entrar. O casal ficou junto por seis anos e terminou no início do ano passado.

Adeus

O adeus a Diego Armando Maradona, que morreu ontem após uma parada cardíaca aos 60 anos, teve confusão, sangue, lágrimas e um país inteiro parado e mobilizado por um ídolo.

Com mais de dez horas de duração, o velório, aberto ao público, aconteceu na Casa Rosada, sede do governo argentino — foi a primeira vez em dez anos que o local teve uso para um evento do tipo. O velório encerrou oficialmente por volta das 17h (de Brasília). Uma multidão se manteve no entorno da Casa Rosada e o corpo sairá em cortejo para o enterro no cemitério Jardín de Bella Vista, a cerca de 35 km de Buenos Aires.

Iniciada às 6h (horário de Brasília), a cerimônia recebeu, além de familiares e amigos, presenças ilustres como a do presidente Alberto Fernández e do elenco do Gimnasia, último time onde o ex-jogador trabalhou.

UOL faz, abaixo, um resumo do que foi a emocionante despedida a um dos maiores ícones da história do esporte mundial.

Início tenso

O velório começou com fila e muita confusão. Isso porque alguns fãs de Maradona acabaram ultrapassando grades de proteção delimitadas pela polícia local na Plaza de Mayo, que fica em frente à Casa Rosada.

O saldo do tumulto, segundo o jornal Olé, foi de uma pessoa ferida – ela teve o rosto ensanguentado no meio do empurra-empurra.

Acusação de advogado

Segundo o La Nación, o advogado de Maradona, Matías Morla, foi impedido pela família do ex-jogador de comparecer ao velório.

Longe da Casa Rosada, ele se manifestou no Twitter durante a cerimônia e disparou contra a suposta demora no atendimento ao argentino, considerando o ato como uma “idiotice criminal”.

“É inexplicável que durante 12 horas meu amigo não tivesse atenção nem controle por parte do pessoal de saúde dedicado a esses fins. A ambulância demorou mais de meia hora para chegar, o que foi uma idiotice criminal. Este fato não deve ser esquecido e peço que as consequências sejam investigadas até o fim”, publicou Morla.

Médico com poucas palavras

Por volta das 10h, o médico pessoal de Maradona, Leopoldo Luque, deu às caras na sede do governo argentino.

Ao ser rodeado por jornalistas, Luque apenas lamentou a morte de seu paciente e não quis responder sobre as acusações de Matías Morla.

O médico era uma das pessoas mais próximas de Maradona em seus últimos meses de vida. Ele foi o responsável por publicar a última foto pública do ex-jogador, fato que gerou uma grande rusga nos familiares.

União Boca-River

Uma cena rara no mundo do futebol foi registrada durante o velório, provando a importância de Maradona para os argentinos: torcedores de Boca Juniors e River Plate se abraçando.

A cena viralizou nas redes sociais e comoveu milhares de torcedores de outras equipes, que valorizaram o tamanho do ex-jogador no esporte.

Presidente emocionado

De helicóptero e usando máscaras contra a covid-19, o presidente da Argentina, Alberto Fernández, marcou presença no velório por volta das 11h.

Visivelmente emocionado, ele chegou a colocar uma camisa do Argentinos Juniors em cima do caixão de Maradona – o clube foi o primeiro profissional do astro.

Logo depois, ao abraçar familiares e amigos, Fernández ficou alguns minutos de pé observando o caixão, já rodeado de artigos deixados pelos fãs.

Filas, calor e aglomeração

Quem saiu de casa cedo para dar adeus a Maradona em Buenos Aires passou por vários perrengues.

O primeiro deles, sem dúvidas, foi a enorme fila que começava na porta da Casa Rosada. O Canal 5 Notícias informou que a espera para passar por cerca de dez segundos perto do caixão era de até cinco horas.

A temperatura, na casa dos 24° C durante o dia, também não colaborou com os fãs, que acabaram se aglomerando em tempos de pandemia enquanto esperavam para entrar na sede do governo.

Horário apertado e nova confusão

Com previsão inicial de término do velório às 16h, a polícia argentina acabou bloqueando algumas partes da fila, já que nem todos os presentes conseguiriam entrar na Casa Rosada antes do encerramento.

A iniciativa não deu certo e desencadeou uma confusão generalizada, com direito a invasões na sede do governo argentino – que ficou fechada por alguns minutos.

De acordo com informações do Canal 5 Noticias, os policiais atiraram bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha para dispersar as pessoas.

A polícia ainda usou hidrantes para jogar água nos torcedores, enquanto alguns fãs arremessaram garrafas e latas nos policiais.

Alberto Fernández, posteriormente, convenceu a família de Maradona a estender o velório para às 19h, três horas depois do planejado pelos familiares do argentino.

 

Foto: Imagem: Reprodução/Twitter

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