O termo “CASHBACK”, refere-se à prática do retorno do dinheiro pago às empresas fornecedoras de produtos e serviços do Instituto Novos Caminhos ao líder da organização criminosa, para que fosse redistribuído a título de
propina aos agentes públicos e políticos.
Da redação
Em quatro anos empresas envolvidas em esquema fraudulento na saúde, segundo operação “Cashback” receberam mais de R$ 400 milhões do governo estadual, estimando-se que as fraudes perpetradas superem R$ 140 milhões (cento quarenta milhões de reais). A Receita Federal estima que mais de R$ 58 milhões de reais deixaram de ser pagos em função da redução fraudulenta de tributos com despesas fictícias, que em valores atualizados, mais multa, podem alcançar montante superior a R$ 120 milhões (cento vinte milhões de reais).
A operação foi desencadeada em Manaus, na manhã desta quinta-feira, 11, pela Receita Federal, Polícia Federal e Controladoria Geral da União – CGU, a “Operação CASHBACK”, com cumprimento de 16 Mandados de prisão e 40 de busca e apreensão em empresas e residências de suspeitos. A ação visa desarticular grupo vinculado a fraudes contra os cofres da administração pública do Estado do Amazonas, sendo mais um desdobramento da Operação Maus Caminhos.
Participam da operação 10 Auditores e 10 Analistas da Receita Federal, 150 policiais federais e 8 auditores da CGU.
As investigações revelaram, numa análise preliminar realizada pela Receita Federal, que empresas fornecedoras de mercadorias e serviços para o Estado do Amazonas utilizavam notas fiscais e recibos frios para geração de fictícias, que, além da redução de tributos a pagar, permitia a geração de “caixa 2”, o que, em tese, serviria para enriquecimento ilícito, pagamento de propinas e lavagem de dinheiro. Há suspeitas de que esse mecanismo só foi possível por meio do superfaturamento dos serviços e produtos fornecidos.
Em quatro anos essas empresas receberam mais de R$ 400 milhões do governo estadual, estimando-se que as fraudes perpetradas superem R$ 140 milhões (cento quarenta milhões de reais). A Receita Federal estima que mais de R$ 58 milhões de reais deixaram de ser pagos em função da redução fraudulenta de tributos com despesas fictícias, que em valores atualizados, mais multa, podem alcançar montante superior a R$ 120 milhões (cento vinte milhões de reais). Novas provas e informações devem ser obtidas com o desencadeamento da operação, dando uma maior dimensão dos prejuízos causados pelos criminosos.
O termo “CASHBACK”, refere-se à prática do retorno do dinheiro pago às empresas fornecedoras de produtos e serviços do Instituto Novos Caminhos ao líder da organização criminosa, para que fosse redistribuído a título de propina aos agentes públicos e políticos.
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