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Em 39° Tefé tem “ineficiência crítica” em gestão educacional

Gestão educacional: Maraã tem o pior desempenho e Tefé está entre os municípios com “ineficiência crítica”, diz estudo.

Da redação

 

Ocupando o 39° lugar, o município de Tefé foi classificado com “ineficiência crítica” em gestão educacional. Além de Tefé, a gestão da educação em 22 municípios do Amazonas foi classificada como “ineficiência crítica”.

Apenas cinco cidades amazonenses são eficientes em termos de gestão educacional, enquanto 24 têm “ineficiência moderada”. Um município é listado com “ineficiência extrema”. Essas são algumas constatações que estão no Atlas da Eficiência da Gestão Municipal da Educação, lançado na semana passada, em Brasília.

Dos 62 municípios amazonenses, 52 estão no atlas, ou seja, 84% das cidades foram analisadas. Dez municípios não dispõem de informações na publicação.

Das 52 cidades do estado com dados disponíveis e analisadas no estudo, Maraã tem pior desempenho na gestão educacional e ocupa a 52ª posição no ranking de eficiência.

Confira o desempenho por cidade:
• 1º Benjamin Constant, Itacoatiara, Manaus, Presidente Figueiredo e Rio Preto da Eva: Eficiente (Recebe Selo de Eficiência considerando seu desempenho na Gestão Municipal da Educação)
• 6º Careiro: Ineficiência moderada
• 7º Maués: Ineficiência moderada
• 8º Manaquiri: Ineficiência moderada
• 9º Manacapuru: Ineficiência moderada
• 10º Pauini: Ineficiência moderada
• 11º Parintins: Ineficiência moderada
• 12º Tabatinga: Ineficiência moderada
• 13º Silves: Ineficiência moderada
• 14º Jutaí: Ineficiência moderada
• 15º Boca do Acre: Ineficiência moderada
• 16º Fonte Boa: Ineficiência moderada
• 17º Humaitá: Ineficiência moderada
• 18º Anori: Ineficiência moderada
• 19º Apuí: Ineficiência moderada
• 20º Iranduba: Ineficiência moderada
• 21º Lábrea: Ineficiência moderada
• 22º Nhamundá: Ineficiência moderada
• 23º São Paulo de Olivença: Ineficiência moderada
• 24º Urucará: Ineficiência moderada
• 25º Autazes: Ineficiência moderada
• 26º Envira: Ineficiência moderada
• 28º Carauari: Ineficiência moderada
• 29º Itamarati: Ineficiência moderada
• 30º Manicoré: Ineficiência crítica
• 31º Eirunepé e Uarini: Ineficiência crítica
• 33º Amaturá: Ineficiência crítica
• 34º São Gabriel da Cachoeira: Ineficiência crítica
• 35º Careiro da Várzea: Ineficiência crítica
• 36º Coari: Ineficiência crítica
• 37º Nova Linda do Norte: Ineficiência crítica
• 39º Tefé: Ineficiência crítica
• 38º São Sebastião de Uatumã: Ineficiência crítica
• 40º Barreirinha: Ineficiência crítica
• 41º Codajás: Ineficiência crítica
• 42º Santo Antônio do Içá: Ineficiência crítica
• 43º Tonantins: Ineficiência crítica
• 44º Anamã: Ineficiência crítica
• 45º Urucurituba: Ineficiência crítica
• 46º Juruá: Ineficiência crítica
• 47º Borba: Ineficiência crítica
• 48º Barcelos: Ineficiência crítica
• 49º Japurá: Ineficiência crítica
• 50º Santa Isabel do Rio Negro: Ineficiência crítica
• 51º Novo Aripuanã: Ineficiência crítica
• 52º Maraã: Ineficiência extrema

O Atlas, que conta com o apoio institucional da Universidade de Brasília (UnB), compara a gestão pública entre municípios de um mesmo estado, traduzindo-a em números e permitindo verificar quais são mais ou menos eficientes em diferentes setores. No caso da Educação, são observados critérios como valor investido por aluno, retenção escolar, aprovação e proficiência, entre outros.
A publicação foi desenvolvida por uma startup de inovação e pesquisa sem fins lucrativos do Distrito Federal, com a coordenação técnica de um professor da UnB e de um consultor internacional. Trata-se de uma ferramenta com a intenção de melhorar a gestão do dinheiro público, reduzindo o desperdício e otimizando os serviços do Estado brasileiro.
As duas primeiras edições do Atlas, apresentadas no dia 27 de novembro, tem como temas a Educação e os tribunais de Justiça estaduais. Saúde, água e saneamento são outros assuntos a serem apresentados nos próximos meses. Além disso, em breve, serão lançadas publicações sobre os Tribunais Regionais do Trabalho e os Tribunais Regionais Eleitorais.
Para viabilizar a pesquisa que resultou na plataforma e no atlas, o professor Alexandre Maduro-Abreu, da Faculdade de Administração, Contabilidade, Economia e Gestão de Políticas Públicas (FACE) da UnB, e o consultor Kayton Fernandes de Ávila, fundaram o Instituto de Inteligência em Gestão e Sustentabilidade (I3GS), sem fins lucrativos. Assim, nasceu o movimento apartidário Por um Brasil mais Eficiente.
Para a estimativa dos modelos que compõem os Atlas da Eficiência elaborados pelo I3GS, são realizados inicialmente um levantamento bibliográfico para identificar os principais componentes e procedimentos dos modelos disponíveis na literatura da área de estudo específica de cada Atlas. Assim, são realizados:

1. Definição das variáveis de insumo e produto do modelo específico (as variáveis selecionadas são preferencialmente de bases de dados abertas de órgãos oficiais – DATASUS, INEP, SNIS, IPEA, IBGE etc);
2. Definição do tipo de retorno;
3. Agrupamento das variáveis nas mesmas unidades geográficas;
4. Cálculo do modelo em dois sentidos, com orientação à maximização de produtos e orientado à minimização de insumos – permitindo ao leitor a comparação entre os resultados aferidos e os caminhos possíveis para tornar a gestão do município mais eficiente quanto à utilização de seus recursos.
5. O índice de eficiência – IEfi é classificado em:
• Ineficiência Extrema – 0 a 0,599
• Ineficiência Crítica – 0,600 a 0,799
• Ineficiência Moderada – 0,800 a 0,999
• Eficiência (benchmark) – 1.

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