A taxa média de desemprego em 2022 ficou em 9,3%, o menor patamar desde 2015, quando o ano fechou em 8,5%. Os dados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) foram divulgados hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Os números mostram uma melhora do mercado de trabalho em relação ao período pré-pandemia de covid-19. Na comparação com 2021, quando o desemprego atingiu a marca de 13,2%, a retração é de 3,9 pontos percentuais.
Apesar da recuperação, a taxa de desemprego ainda está 2,4 pontos percentuais acima do menor nível da série, registrado em 2014 (6,9%).
Números do emprego Brasil
- Em 2022, a população ocupada cresceu 7,4% em relação a 2021 e atingiu 98 milhões de pessoas. É um incremento de 6,7 milhões de trabalhadores no mercado.
- A taxa anual de informalidade recuou de 40,1% em 2021 para 39,6% da população ocupada
- No trimestre de outubro a dezembro, a taxa de desemprego foi de 7,9%, o que representa 8,6 milhões de pessoas. É uma queda de 0,8 ponto percentual em relação aos três meses anteriores.
Diferença entre Pnad e Caged
Dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) mostram que, em dezembro de 2022, o país fechou mais de 431 mil vagas de trabalho. Os números se referem apenas a contratos regidos pela CLT, e são as próprias empresas que preenchem as informações em um sistema próprio.
Já a Pnad do IBGE é mais ampla, e compreende o mercado de trabalho informal. O levantamento é feito com entrevistadores, que perguntam sobre a situação de trabalho de uma amostra da população.
Metodologia
A Pnad Contínua é o principal instrumento para monitoramento da força de trabalho no país. A amostra da pesquisa por trimestre no Brasil corresponde a 211 mil domicílios pesquisados. Cerca de dois mil entrevistadores trabalham na pesquisa, em 26 estados e no Distrito Federal.

Envie seu comentário