Connect with us

Hi, what are you looking for?

Manaus,

Política

Deputado apresenta parecer por aprovação de PEC dos Precatórios

Plenário da Câmara dos Deputados, aprova projeto que autoriza repasses do governo para entidade de assistência a presos.

O deputado federal Hugo Motta, do Republicanos da Paraíba, apresentou nesta quinta-feira (7) parecer pela aprovação do substitutivo da Proposta de Emenda à Constituição que muda as regras para pagamento de precatórios. A votação na Comissão Especial da Câmara dos Deputados, no entanto, foi adiada, por duas sessões, após a concessão de pedido de vistas coletivo. Precatórios são dívidas da União que já foram julgadas em definitivo pela Justiça.

Hugo Motta explicou que a proposta cria um índice de correção a partir do valor pago em precatórios em 2016, ano em que foi aprovado o teto de gastos. No caso de 2022, o governo federal aponta R$ 89 bilhões para pagamento, mas, com o cálculo proposto, limita-se a quitação a R$ 40 bilhões. Os outros R$ 49 bilhões podem usar outras opções para negociação.

O deputado defendeu que esse saldo restante será consumido sem dificuldade, porque o país já tem R$ 2,08 trilhões de débitos na dívida ativa. Motta disse que a intenção é criar uma regra definitiva e que respeite o teto de gastos.

Os que tiverem o pagamento do precatório negado por causa do teto, podem buscar acordos para recebimento integral no exercício seguinte. Mas, terão que desistir de 40% do valor.

O relator também propôs que os municípios possam parcelar débitos das contribuições com o Regime Geral de Previdência Social, com vencimento até 30 de setembro deste ano. E permitiu o encontro de contas entre Estados e União, inclusive de dívidas em dia. Nesse caso, são usadas as contas a receber e a pagar para fazer o abatimento. O setor privado também poderá utilizar o mecanismo.

A proposta original do governo de parcelar o pagamento de precatórios foi retirada pelo relator.

Clique para comentar

Envie seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *