Visando iniciar o trabalho neste ano de eleições municipais, o Comitê Amazonas de Combate à Corrupção reuniu seus membros, representantes de entidades da Sociedade Civil, na sede da Cúria Metropolitana da Arquidiocese de Manaus na manhã do dia 17 de janeiro, para planejar as ações de 2024, cumprindo com seu objetivo que é propor normas, realizar atividades de fiscalização e promover ações educativas destinadas a tornar o sistema político mais inclusivo, com eleições limpas e transparentes.
Dentre as entidades que compõem o comitê está a Arquidiocese de Manaus, visto que a Igreja Católica assume o papel educativo nesse momento de escolha dos seus representantes, a fim de que, de forma consciente, possam eleger o candidato que olhe para as necessidades da cidade, conforme explica o coordenador de Pastoral da Arquidiocese, Pe. Geraldo F. Bendaham.
“A participação da Arquidiocese neste Comitê de Combate à Corrupção Eleitoral é educativa. A gente faz sugestões, alerta a sociedade da importância do voto, levanta as principais problemáticas que são esquecidas por aqueles que serão candidatos. Por exemplo, uma coisa que está sempre em pauta é a questão da política de segurança pública, pois nós estamos vivendo numa insegurança muito grande. Então, aqueles que são candidatos deveriam ter um olhar para isso pois impacta diretamente na vida das pessoas”, explicou Pe. Geraldo.
Padre Geraldo também destaca a importância de reunir entidades sérias que desejam promover a democracia, ajudando no processo de educação para que a população tenha uma consciência mais crítica e escolha seus representantes de maneira consciente
“O Comitê é a articulação das diversas entidades que desejam promover a verdadeira democracia. A gente realmente tem que estar articulado com instituições sérias que desejam uma sociedade mais verdadeira, mais justa, mais fraterna, com igualdade. E como seria bom que os futuros candidatos, aquele que chegue a vencer o pleito, seja realmente uma pessoa honesta, verdadeira e que leve a sério às políticas públicas, que possa ter muita responsabilidade”, enfatizou Pe. Geraldo F. Bendaham.
Conforme o representante da OAB-Amazonas, o advogado Cassius Clei Aguiar, foram tratados diversos pontos, como a definição da sede do comitê em 2024, que será o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Amazonas, onde serão recebidas as denúncias quanto às irregularidades cometidas nessas eleições, para que o comitê possa encaminhá-las aos órgãos competentes. Também foram propostos temas sobre as necessidades da cidade de Manaus para que sejam discutidos na Câmara Municipal de Manaus.
Neste ano, haverá a produção e distribuição da Cartilha sobre o voto consciente para o pleito de 2024 e a realização de palestras sobre o Voto Consciente e de cursos sobre a propaganda eleitoral, fake news e inteligência artificial, prestação de contas eleitorais e participação da mulher na eleição. O comitê pretende redigir um documento com sugestões de políticas públicas para os (as) candidatos (as), organizar debate entre os candidatos(as).
Por fim, planeja-se fazer vistas ao Ministério Público Eleitoral para firmar uma parceria mais célere diante das denúncias que surgirem e visitar os novos presidentes dos conselhos que compuseram o comitê na última eleição para que estes continuem contribuindo com este comitê, unindo forças para fiscalizar e promover ações educativas para que a população vote consciente e a cidade tenha o governante que necessita. Neste ano, também se deseja construir o estatuto do Comitê Amazonas de Combate à Corrupção para ser uma entidade mais ativa na sociedade.
Assessoria de Comunicação da Arquidiocese de Manaus (ASCOM)
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