O comércio varejista do Amazonas encerrou o mês de maio com queda de 0,4% no volume de vendas, desempenho inferior à média nacional, que já foi negativa, com retração de 0,2%. A queda acende um alerta para o setor no estado, que não conseguiu manter o ritmo de crescimento de meses anteriores e perdeu fôlego mesmo com indicadores econômicos relativamente estáveis em outras regiões do país.
Essa retração colocou o Amazonas na 14ª colocação entre as 27 unidades da federação, demonstrando um fraco desempenho em comparação a estados como Roraima, Rio de Janeiro e Sergipe, que conseguiram crescer. No cenário nacional, 20 estados apresentaram resultados negativos, mas o Amazonas segue longe dos primeiros colocados em recuperação ou estabilidade.
No comparativo com maio de 2024, o estado teve uma nova queda, de 0,2%, ficando entre os três piores resultados do país nesse tipo de análise. O dado mostra que o Amazonas não apenas patina mês a mês, como também não consegue superar os números do ano anterior, ao contrário de estados como Paraíba e Alagoas, que alcançaram altas expressivas acima de 6%.
Mesmo quando se observa a variação acumulada do ano (2,2%) e em 12 meses (3,8%), os números do Amazonas continuam abaixo da média de desempenho dos estados com maiores crescimentos. Em maio, o estado registrou sua pior variação acumulada no ano e ficou apenas na 10ª colocação no ranking nacional. Enquanto isso, unidades federativas como Amapá e Paraíba mostraram crescimento vigoroso, evidenciando o ritmo lento e preocupante da recuperação varejista amazonense.

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