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Cesta básica em Manaus lidera aumentos no Brasil

O preço passou de R$ 755,28 para R$ 761,81 no mês
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Manaus foi a única capital a registrar alta no preço da cesta básica em junho, com variação de 0,86%. O preço passou de R$ 755,28 para R$ 761,81 no mês. No entanto, no acumulado dos últimos seis meses, a capital amazonense apresentou a maior queda entre todas as cidades analisadas: uma redução de 6,46% em relação aos R$ 814,39 registrados em janeiro de 2025. Trata-se do maior alívio no orçamento das famílias nesse período.

Cesta ampliada

No que diz respeito à cesta de consumo ampliada, que reúne os 18 itens da cesta básica somados aos produtos de higiene e limpeza, Manaus e Salvador foram as únicas capitais a apresentarem variação positiva nos preços em junho. Em Manaus, a alta foi de 1,55%, com o preço médio passando de R$ 1.596,07 para R$ 1.620,77. Em Salvador, o aumento foi mais discreto, de 0,53%, com o valor subindo de R$ 1.919,33 para R$ 1.929,57.

Ranking

A capital fluminense segue liderando o ranking nacional com o maior custo da cesta básica entre as capitais pesquisadas. Em junho, porém, o preço recuou 1,75%, passando de R$ 986,70 para R$ 969,40, o menor preço médio registrado no ano. No acumulado dos últimos seis meses, a redução foi de 5,05%, indicando que o preço atual está abaixo do patamar observado em janeiro de 2025, quando a cesta custava R$ 1.020,92.

Em São Paulo, o preço médio da cesta básica registrou queda pelo segundo mês consecutivo, com recuos de 1,55% em maio e 1,04% em junho. No acumulado semestral, a redução total chega a 4,58%, demonstrando uma tendência consistente de queda nos custos na capital paulista.

Curitiba registrou a queda mais acentuada em junho, com recuo de 3,45%. O preço médio da cesta caiu de R$ 794,55 para R$ 767,14, a maior retração mensal entre as capitais analisadas. No acumulado do semestre, a variação foi mais modesta, com redução de 0,58%.

Belo Horizonte registrou a segunda maior queda mensal, de 2,24%, reduzindo o preço da cesta de R$ 706,55 para R$ 690,74. No acumulado dos últimos seis meses, a capital mineira apresentou uma redução de 1,98%, em comparação aos R$ 704,71 registrados em janeiro de 2025.

Salvador, Fortaleza e Brasília tiveram comportamento semelhante em junho: todas registraram queda no preço da cesta básica no mês. No entanto, essas três capitais são as únicas, entre as cidades analisadas, que apresentaram alta no acumulado dos últimos seis meses. Na capital baiana, houve redução de 0,73%, com o preço da cesta passando de R$ 860,15 para R$ 853,90. Apesar do recuo mensal, Salvador lidera o ranking de inflação acumulada no semestre, com alta de 5,55% em relação aos R$ 809,00 registrados em janeiro de 2025.

Em Fortaleza, a retração mensal foi um pouco mais acentuada, de 0,91%, com o preço da cesta caindo de R$ 874,00 para R$ 866,07. Ainda assim, no acumulado dos últimos seis meses, a capital cearense registra a segunda maior inflação entre as capitais pesquisadas, com alta de 3,36% frente aos R$ 837,94 observados no primeiro mês do ano.

Brasília seguiu a mesma tendência. A cesta básica no Distrito Federal recuou 0,76% em junho, passando de R$ 839,33 para R$ 832,94. Ainda assim, no acumulado dos últimos seis meses, registrou inflação de 1,09% em relação a janeiro, integrando, ao lado de Salvador e Fortaleza, o grupo das únicas capitais com variação positiva no semestre.

Dos 18 gêneros alimentícios que compõem a cesta básica, destacam-se o café (em pó e em grãos) e a margarina, pois foram os produtos que registraram inflação na maior parte das oito capitais analisadas. No caso do café, os preços foram pressionados por uma combinação de fatores climáticos e de mercado. A expectativa de safra robusta no Brasil, Vietnã e Indonésia tem gerado projeções de aumento na oferta global. Por outro lado, alertas de geadas no sudeste brasileiro causaram oscilações pontuais nos preços.

Já em relação à manteiga, o leite, seu principal insumo, vem enfrentando fortes pressões de custo. Eventos climáticos recentes, como a estiagem prolongada causada pelo fenômeno La Niña, prejudicaram as pastagens e comprometeram a alimentação do gado, reduzindo a produtividade das vacas leiteiras, especialmente nas principais regiões produtoras do sul e sudeste do Brasil. Além disso, o aumento nos preços de insumos como ração, fertilizantes e combustíveis elevou os custos de produção.

Entre os produtos que registraram queda generalizada, o arroz se destaca por apresentar recuo de preços em todas as cidades pesquisadas. No acumulado do semestre, o produto registrou redução em todas as capitais, com destaque para São Paulo (-7,86%), Brasília (-7,09%) e Rio de Janeiro (5,74%), onde as quedas foram mais expressivas.

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