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Calor excessivo, secas e chuvas torrenciais: por que Brasil poder ser um dos países mais afetados pela mudança climática

A reportagem a seguir foi publicada originalmente em novembro de 2023 e atualizada em março de 2024.
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Foto: FERNANDO FRAZÃO/AGÊNCIA BRASIL

Áreas do Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil enfrentam nesta semana (11 a 15 de março) uma nova onda de calor, segundo alerta do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), com temperaturas que podem chegar a 40°C em alguns locais.

Com a previsão de temperatura 5ºC acima da média por três a cinco dias, o Inmet inclusive emitiu um alerta de perigo.

A nova onda de calor é a terceira de 2024 e vem depois de o ano de 2023 ter apresentado uma espécie de “amostra grátis” do futuro climático do planeta.

Só no Brasil, foram registradas no ano passado oito grandes ondas de calor, secas sem precedentes na Amazônia e chuvas torrenciais, alagamentos e deslizamentos no litoral paulista e no Rio Grande do Sul.

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Muitos desses eventos extremos, como são conhecidos pela Ciência, já apareciam nas projeções feitas pelos especialistas ao longo das últimas décadas.

Também é consenso que eles estão relacionados — e são potencializados — pelas mudanças climáticas causadas pela ação humana.

Mas o que o futuro nos reserva? Como o Brasil já é e será cada vez mais afetado pelo aumento das temperaturas?

Segundo especialistas ouvidos pela BBC News Brasil, o cenário traz, ao mesmo tempo, grandes ameaças e boas oportunidades.

Por um lado, o Brasil certamente sofrerá com ondas de calor intensas, períodos prolongados de seca e chuvas inclementes.

Por outro, há uma série de condições e características do território que, se bem aproveitadas, representam uma série de vantagens estratégicas para os brasileiros em comparação com outras partes do mundo — como o potencial de gerar energia limpa ou de reduzir rapidamente a emissão de gases do efeito estufa.

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