A cobertura de quarta geração apresentou nos últimos 12 meses um crescimento de 37%, o que é quatro vezes superior à última obrigação estabelecida nos leilões das licenças de serviços móveis, de 1.079 municípios.
Da redação
Brasília, 2 de outubro de 2018 – O Brasil já ativou desde o início do ano 20 milhões novos chips de 4G, alcançando um total de 122,6 milhões de celulares de quarta geração em operação no País. De janeiro a agosto de 2018, segundo balanço da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil), 341 novos municípios receberam as redes 4G, somando 4.164 municípios conectados, onde moram 94,6% da população brasileira.
A cobertura de quarta geração apresentou nos últimos 12 meses um crescimento de 37%, o que é quatro vezes superior à última obrigação estabelecida nos leilões das licenças de serviços móveis, de 1.079 municípios.
A cobertura de 3G também se ampliou, alcançando 5.319 municípios, onde moram 99,4% da população brasileira. No período de 12 meses, de setembro de 2017 a agosto deste ano, 228 novos municípios receberam as redes de 3G, ultrapassando em muito a obrigação atual de cobertura, que é de 3.917 municípios.
No total, o Brasil já conta com 208 milhões de acessos à internet pela rede móvel. Considerados os acessos fixos e móveis, os dados de agosto mostram um total de 238,4 milhões de acessos no País. Destes, 30,5 milhões são em banda larga fixa, segmento que cresceu 9,2% em 12 meses, com 2,6 milhões de novos acessos.
Essa disponibilidade, de quase 100%, mostra que os serviços de celular e internet móvel no Brasil são para todos. Além disso, os preços do Brasil estão entre os mais baratos do mundo, em quarto lugar, segundo levantamento da Consultoria Teleco, atrás apenas da Índia, China e Rússia, na internet pré-paga.
Estudo recente divulgado pela Teleco mostrou que nos últimos cinco anos, o preço do minuto do celular caiu 43%, alcançando R$ 0,08. Essa trajetória acentuada de queda contrasta com outros serviços públicos, que tiveram altas superiores a 50% no período.
As telecomunicações e as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), melhoram a produtividade e a competitividade e são essenciais para o desenvolvimento sustentável do País. Para isso, precisam ser consideradas como prioridade nacional.
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