O presidente Jair Bolsonaro (PL) não seguiu os conselhos do comitê de campanha e se recusou a criticar Pedro Guimarães, ex-presidente da Caixa Econômica Federal, ao saber das denúncias de assédio sexual. As informações são do site Metrópoles e do jornal O Globo.
De acordo com as publicações, a área de marketing da campanha criou uma estratégia para tentar diminuir o desagaste das denúncias de um aliado próximo ao presidente. A ideia era que Bolsonaro gravasse um vídeo para as redes sociais e que se mostrasse solidário às vítimas, defendendo uma investigação contra Pedro Guimarães.
A estratégia ainda defendia que Bolsonaro condenasse o comportamento do agora ex-presidente da Caixa, mas ele se recusou a fazer qualquer tipo de manifestação sobre o assunto. Segundo o jornal O Globo, Bolsonaro demorou a acreditar no caso e chegou a defender que as denúncias eram parte de uma teoria da conspiração da imprensa.
A publicação ainda afirma que a demora para demitir Guimarães causou mais constrangimento dentro do governo e que diversos ministros entraram no assunto para defender a “insustentável” demissão do executivo.
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