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Artista venezuelana morta no Amazonas foi roubada, estuprada e enterrada

Julieta estava desaparecida desde 23 de dezembro e teve o corpo encontrado enterrado no terreno de uma pousada a cerca de 125 km de Manaus
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crédito: Reprodução/Redes Sociais

A artista venezuelana Julieta Hernández Martínez, 38 anos, foi roubada e estuprada antes de ser assassinada, no interior do Amazonas. A informação foi repassada pelo delegado da 37º Delegacia de Polícia, Valdinei Silva, durante coletiva de imprensa promovida nesta segunda-feira (8/1). Julieta estava desaparecida desde 23 de dezembro e teve o corpo encontrado enterrado no terreno de uma pousada a cerca de 125 km de Manaus.

O casal suspeito do assassinato foi preso pela Polícia Civil do Amazonas. O homem e a mulher, que não tiveram as identidades reveladas, eram donos do terreno onde estava o corpo de Julieta. A artista havia saído de bicicleta do Rio de Janeiro e planejava chegar a Puerto Ordaz, na Venezuela. No trajeto, ela dormia em casas de outros artistas ou pousadas.

Foi quando encontrou a residência desse casal e pediu para passar a noite. Durante a madrugada, enquanto a artista dormia em uma rede na varanda, o morador pegou uma faca e roubou o celular dela. A artista despertou e os dois entraram em luta corporal. O suspeito ordenou que a esposa amarrasse Julieta e a mulher obedeceu.

A venezuelana foi arrastada brutalmente para dentro da casa e, lá, estuprada. A mulher do agressor flagrou o momento dos abusos e, com ciúmes, jogou álcool em Julieta e no marido. O homem, no entanto, conseguiu apagar o fogo com uma toalha molhada e matou Julieta com um golpe de mata-leão. Após o episódio de violência, o casal decidiu se livrar do corpo da venezuelana e a arrastaram até o quintal, jogando-a em uma cova.

Ao Correio, o delegado Valdinei contou que os acusados respondem por uma tentativa de roubo há um tempo, em que chegaram a amarrar a vítima para tomar o celular. Eles vão responder por latrocínio (roubo seguido de morte), estupro (apenas o homem) e ocultação de cadáver.

O crime

Na noite de 23 de dezembro, ela dormia em uma rede, na varanda da pousada, quando o dono, um homem de 32 anos, a rendeu com uma faca. Segundo a polícia, o suspeito havia usado crack e a obrigou a fazer sexo oral. Em seguida, pediu à sua companheira que amarrasse seus pés e a estuprou. A namorada dele ficou com ciúmes e teria lançado álcool nos dois, ateando fogo. Mesmo sendo atingido pelas chamas, o homem atacou a artista e a matou com uma gravata. O corpo foi enterrado a 15 metros da casa.

A polícia de Presidente Figueiredo desvendou o caso depois que um morador das redondezas viu partes da bicicleta próximo do local onde estava enterrado o cadáver. Ele relacionou o achado às notícias divulgadas sobre o desaparecimento da artista e avisou a polícia. O casal foi abordado e acabou apontando onde estava o corpo. O cadáver estava com os pés e mãos amarrados.

 

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