O Acre decretou, nesta terça-feira (11), emergência ambiental por causa da pouca quantidade de chuvas, seca dos rios, além dos riscos de incêndios florestais.
O decreto de nº 11.492, publicado no Diário Oficial do Estado (DOE), é válido para os 22 municípios acreanos e considera dados mapeados que “apontam que os rios do Estado tendem a apresentar cotas mínimas inferiores às cotas baixas de alerta e alerta máximo nos próximos meses”.
O documento, assinado pelo governador Gladson Cameli, aponta para o baixo índice de chuvas para o período, aumento das temperaturas e queda nos percentuais de umidade relativa do ar, além do alerta para possível desabastecimento.
A situação alerta para uma possível seca antecipada, já que no ano passado, o decreto de emergência foi publicado em outubro.
“Com a redução na volumetria da precipitação de chuvas e a diminuição dos níveis dos cursos hídricos, haverá prejuízo às atividades de navegação e transporte de alimentos e pessoas e isolamento de comunidades e aldeias indígenas, ocasionando a diversos problemas de abastecimento”, complementa.
O decreto tem vigência até 31 de dezembro deste ano e pontua ainda que “a continuidade prevista do baixo volume de precipitação, aliada ao aumento de temperaturas, provoca a redução do armazenamento de água no solo no Estado e potencializa a probabilidade de ocorrência de situações emergenciais e intensificação de secas na região para o período”.
O alerta também é dado para a possibilidade de incêndios florestais em decorrência deste fenômeno climático, uma vez que altas temperaturas, ondas de calor, baixa umidade relativa do ar e intensos ventos favorecem as ocorrências de queimadas.

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