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Alessandra Campelo sobe tom contra violência política e se solidariza com vereadora Professora Jacqueline

Vários vereadores homens com dedo em riste gritando com a vereadora, impedindo a vereadora de se pronunciar.
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Foto: Divulgação

 

 

Em debate acirrado na Assembleia Legislativa do Amazonas, a deputada estadual Alessandra Campelo (Podemos) subiu o tom da luta contra a violência política de gênero ao abordar o episódio em que a vereadora Professora Jacqueline (União Brasil) foi vítima na Câmara Municipal de Manaus na última terça-feira (27/02).

No seu pronunciamento no grande expediente desta quarta-feira (28/02), a deputada exibiu um vídeo que circula nas redes sociais no qual um grupo de vereadores tenta intimar a parlamentar no momento em que ela falava na tribuna do Poder Legislativo Municipal.

“É lamentável. Vários vereadores homens com dedo em riste gritando com a vereadora, impedindo a vereadora de se pronunciar. Isso é violência contra a mulher, principalmente partindo de um homem que tem uma compleição física inclusive maior que a da vereadora. Quero me solidarizar com a vereadora Professora Jacqueline pela violência sofrida”, disse Alessandra.

Campelo informou ainda que a Procuradoria Especial da Mulher da ALEAM está de portas abertas para prestar atendimento psicossocial e jurídico à vereadora. Além disso, Alessandra adiantou algumas providências e disse que levaria o caso à Ouvidoria da Mulher do Tribunal Regional Eleitoral e ao Ministério Público, que integram a rede de proteção às mulheres que atuam na vida pública.

“A Procuradoria da Mulher vai fazer uma representação ao TRE-AM e ao Ministério Público do Estado por violência política de gênero. Isso é crime e, para quem não lembra, a primeira prisão do prefeito de Borba (Simão Peixoto) foi por violência política de gênero, o primeiro caso no Brasil”, enfatizou Alessandra.

Após a fala da deputada, o assunto tomou conta dos debates na Casa por quase uma hora. Campelo recebeu apoio em apartes dos deputados Roberto Cidade (União Brasil), Ednailson Rozenha (PMB), Débora Menezes (PL), Wilker Barreto (Cidadania) e João Luiz (Republicanos). A única divergência em relação à fala da Procuradora da Mulher partiu do deputado Daniel Almeida (Avante).

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