A deputada estadual Alessandra Campêlo (MDB), disse que a proposta é unir os órgãos de defesa da mulher e construir pensamentos com objetivo de defender as mulheres em todas as partes do país e do mundo.
Da Redação
Dados divulgados na manhã desta terça-feira (27), durante a sessão especial dos “16 dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher”, mostram o Estado do Amazonas nas primeiras colocações do ranking que mais apresentam índices de violência contra mulheres. O movimento que acontece em diversas Regiões brasileiras, tem o objetivo de sensibilizar a sociedade para a luta de combate a violência contra a mulher. O movimento já está no terceiro dia.
A deputada estadual Alessandra Campêlo (MDB), disse que a proposta é unir os órgãos de defesa da mulher e construir pensamentos com objetivo de defender as mulheres em todas as partes do país e do mundo. A parlamentar disse que é importante ter um olhar mais atencioso por parte dos governantes para as causas de defesa das mulheres e faz uma alerta para os elevados índices de violência contra mulheres no Estado.
“Nossa luta é dar estrutura para os órgãos que atendem às mulheres, para que se possa socorrer da melhor forma possível, essas vítimas de violências e para que possamos unir forças em combate a violência contra as mulheres”, disse a deputada.
De acordo com a presidente Nacional da União Brasileira de Mulheres (UBM), Vanja dos Santos, o Amazonas é o Estado da Região Norte que mais aparece nos quadros de forma negativo. Segundo a presidente, no Estado existem muitos casos enigmáticos, que não foram esclarecidos e não tiveram ao menos um início de investigação.
“Os 16 dias de ativismo acontece todos os anos para incentivar o combate da violência contra a mulher. Essa violência acontece de forma muito sigilosa, uma vez que, as mulheres não denunciam”, disse a presidente da UBM.
Vanja dos Santos disse que a violência contra a mulher é muito mais que do que a violência física, pois existem casos de violências psicológicas e de diversas outras formas. A presidente da UBM disse que a mulher passa a ser vítima de várias outras violências, entre elas, a moral, que é caracterizada pela representante como uma das piores.
“A nossa luta é pela desconstrução do machismo dentro do nosso sistema educacional e cultural”, disse a presidente da UBM.
Para Vanja dos Santos, a união é fundamental para lutar contra a violência direcionada para as mulheres. Segundo ela, o significado do feminismo é a luta pela igualdade e a emancipação da mulher. A presidente da UBM disse que a violência contra as mulheres pode ser identificada com atos relacionado a inferiorização das mulheres, que passa a ser caracterizada como violência psicológica.
“Existe ainda a violência patrimonial e moral. O grande fator positivo é que tudo isso está qualificado na Lei Maria da Penha. E a nossa maior luta é que essa Lei funcione efetivamente e tenha estrutura para atender as mulheres”, disse a presidente.
Para a coordenadora do Fórum Permanente de Mulheres de Manaus, Florismar Ferreira, existe um desmonte das políticas públicas para as mulheres. Segundo Florismar, apesar de todas as dificuldades, o movimento vem atuando e articulando de forma nacionalmente e internacionalmente para garantir a vida de todas as mulheres.
“A falta de respeito no país e o fundamentalismo está acabando com as mulheres. A sociedade que queremos construir é a que homens e mulheres andem lado a lado, que sejam de fato, companheiros”, disse a coordenadora do Fórum.
Asscom – dep. estadual Alessandra Campêlo (MDB)
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Fotos: Jimmy Christian
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