O próximo tema polêmico a ser tratado pelo Congresso é a mudança do sistema de Governo do Presidencialismo para o Semipresidencialismo, como publicamos na última Coluna. Principal liderança do maior partido do País, o MDB, o ex-presidente Michel Temer acredita que este modelo de gestão política, que prevê a criação do cargo de primeiro-ministro, vai acabar com o poder excessivo do Presidente da República e superar as crises políticas com menos traumas. Ele é hoje o principal porta-voz da mudança. “Quando fui presidente chamei o Congresso para governar comigo. Se eu não fizesse esta aliança poderia ser derrubado”, lembra Temer. “A partir do meu Governo o Congresso ganhou um protagonismo acentuado. E foi tanto que hoje já se pensa no Semipresidencialismo”. O PT do presidente Lula da Silva é contra desde resolução interna na década de 1990. Legendas como PSB, PDT, PSol e REDE querem manter o Presidencialismo. A despeito de entrar na pauta, o tema deve ser tratado via plebiscito popular.
Ex-presidente lembra importância da aliança com Congresso para estabilizar o País em sua gestão, e torna-se entusiasta do Semipresidencialismo
LGBTQIAPN+ quer eleger prefeitos
As eleições municipais do próximo ano vão ganhar um novo colorido. O movimento LGBTQIAPN+ vai fazer campanha para tentar dobrar o atual número de 30 vereadores e vereadoras militantes do grupo. O plano é que cada capital tenha pelo menos três candidatos gays, lésbicas, trans e não binários às Câmaras Municiais. A intenção é lançar concorrentes em municípios pequenos, com população de 5 mil habitantes, e na metrópole São Paulo. A recomendação de Tony Reis, coordenador do movimento, é que os potenciais candidatos concorram por partidos de esquerda ou de centro-esquerda que, segundo ele, são as legendas mais afinadas com a causa.
Milhões para Coutinho
O meio-campo Philippe Coutinho é craque em campo e tenta, também, usar seu talento para faturar para sua entidade social. Acabou de obter autorização do Ministério dos Esportes (Processo: 71000.051720/2023-86) para arrecadar, via patrocínio ou doação dentro da lei de incentivo, R$ 3 milhões para o instituto que leva seu nome no Rio de Janeiro.
MDB com chances em cinco Estados
Moreira Mariz/Agência Senado
Com sete vice-governadores eleitos, o MDB tem perspectiva de ocupar os postos de chefe dos Executivos estaduais em outros quatro Estados onde os governadores de outros partidos não podem se reeleger. Os vices Walter Alves (RN), Gabriel Souza (RS), Daniel Vilela (GO) e Hana Ghassan (PA) vão assumir os governos em abril de 2026 com a desincompatibilização dos atuais mandatários que devem concorrer a outros cargos. Em agosto está prevista a filiação de mais um, Ricardo Ferraço, vice de Renato Casagrande (ES). Ele negocia seu retorno à sigla. Ex-senador, Ferraço planeja há anos governar os capixabas.
A frente de esquerda gaúcha
Os partidos de centro-esquerda do Rio Grande do Sul elaboraram um manifesto propondo a formação de uma frente ampla para disputar as eleições municipais no Estado. O acordo já foi acertado para a eleição em Porto Alegre e envolve legendas como PSB, PSol, Rede, PDT – e todos esperam a adesão do PT, que sempre quer a cabeça de chapa. O vice-presidente de relações institucionais do PSB, Beto Albuquerque, propõe replicar a mesma aliança em outras capitais e cidades médias. Outra novidade é que essa frente espera a adesão de partidos como PSD e MDB para as eleições presidenciais de 2026.
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