Da redação
Advogados do ex-governador Amazonino Mendes (PDT) encaminharam um oficio ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM), nesta sexta-feira (12), cobrando a perícia do celular apreendido do ex-prefeito de Nhamundá (distante 386 quilômetros de Manaus), Mário Paulaín, acusado de compra de votos para favorecer a candidatura de Wilson Lima (PSC), durante o primeiro turno das eleições gerais de 2018.
O celular apreendido está em fase de perícia na Superintendência da Polícia Federal do Amazonas (PF). O pedido foi feito pelo advogado de Amazonino Mendes, Yuri Dantas, que informou que a Lei n° 9.504/97, prevê o prazo de um ano para o encerramento das ações que possam resultar na perda de mandato eletivo, no caso da representação feita contra o Governador Wilson Lima.
“Presente esse quadro, a ora peticionante requer o encaminhamento de novo ofício ao Departamento de Polícia Federal, para que informe o estágio em que se encontra e a data prevista para encerramento da perícia, sobretudo em obséquio ao disposto no art. 97-A da Lei n. 9.504/971 , que prevê o prazo de um ano para o encerramento dos feitos eleitorais dos quais possa resultar perda de mandato eletivo, como é o caso dos autos.”
De acordo com o advogado de Amazonino Mendes, em 20 de fevereiro de 2019, por determinação do Relator do processo no TRE-AM, foi encaminhado ao Departamento de Polícia Federal requerendo manifestação acerca do prazo de conclusão da perícia.
“Isso não obstante, até agora, 12 de julho, aproximadamente 6 meses depois do encaminhamento do ofício (e oito meses depois da entrega do aparelho celular ao Departamento de Polícia Federal), nem a perícia foi concluída, nem houve informação sobre a previsão de término da diligência”.
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