Depois da CPI da Pandemia, Senado renova 27 integrantes em 2022
A meses da eleição, o clima de antipolítica que impulsionou a candidatura do presidente Jair Bolsonaro (PL) mudou, ele próprio foi para os braços dos partidos que compõem o centrão, e a polarização entre ele e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ...
Cnn Brasil
Published 06/01/22
Marcos Oliveira/Agência Senado/Arte CNN
Depois de pautar o mundo da política por mais da metade de 2021 com a CPI da Pandemia, os holofotes seguem voltados para o Senado. 27 novos (ou velhos) integrantes serão escolhidos nas eleições de 2022 em uma disputa que, claro, irá interferir nos arranjos dos estados, mas dessa vez também terá impacto sobre a formação de chapas para disputa da Presidência da República.
Em 2018, quando o Brasil foi às urnas para renovar 2/3 do Senado, apenas 8 dos 32 que tentaram a reeleição conseguiram voltar a Brasília. Em 2022, o cenário é diferente. A meses da eleição, o clima de antipolítica que impulsionou a candidatura do presidente Jair Bolsonaro (PL) mudou, ele próprio foi para os braços dos partidos que compõem o centrão, e a polarização entre ele e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está, até aqui, consolidada.
Sem uma terceira via com viabilidade eleitoral, pesos-pesados do Senado terminarão seus mandatos e devem disputar a reeleição, como o ex-presidente da Casa Davi Alcolumbre (DEM-AP). Será uma prova de fogo para um dos principais players de Brasília após seu irmão, Josiel Alcolumbre, ser derrotado em 2020, nas eleições para prefeitura de Macapá, e após o grande desgaste entre ele e o governo federal com a demora de meses para marcação da sabatina do agora ministro do Supremo Tribunal Federal André Mendonça.
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