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Quadrilha engana idoso, rouba R$ 1,1 milhão e é denunciada pelo MP

Em troca da entrega do dinheiro, a quadrilha fez o senhor acreditar que receberia uma recompensa fixa equivalente a 1% do valor investido por mês, como pagamento de juros.

Rio de Janeiro – O Ministério Público do Rio de Janeiro apresentou denúncia contra uma quadrilha, acusada de estelionato, que convenceu um idoso de 91 anos a dar R$ 1,1 milhão para um suposto investimento em startups. O caso foi revelado pelo Metrópoles.

Em troca da entrega do dinheiro, a quadrilha fez o senhor acreditar que receberia uma recompensa fixa equivalente a 1% do valor investido por mês, como pagamento de juros.

Na denúncia apresentada à Justiça no último dia 22 de dezembro, o promotor Alexandre Murilo Graça argumenta que os acusados dividam tarefas de gerente, consultores e “proprietários de empresas”, atuando “em conluio a fim de captarem clientes”.

Essa denúncia trata do golpe feito contra o idoso de 91 anos, mas a quadrilha também é investigada por se apropriar de mais R$ 14 milhões de outras vítimas.

No topo do grupo, como proprietários de empresas, estavam Kevin Pedro Fortunato e Thiago Achilles de Souza Braga, de acordo com as investigações. Braga postou fotos em redes sociais de viagem a Dubai.

O promotor descreveu na acusação que, pelo contrato assinado, a vítima de 91 anos teria direito a receber R$ 10 mil em 24 parcelas, além do valor investido de R$ 1 milhão.

No entanto, depois de assinar o contrato, a vítima foi alertada por familiares de que caiu em uma pirâmide financeira. O idoso então pediu a devolução dos valores, com a rescisão do contrato, mas só conseguiu R$ 50 mil de volta, de acordo com a promotoria.

A promotoria pediu a prisão preventiva dos seis acusados da quadrilha.

O advogado Sebastião Mendonça, que defende o idoso, informou ao Metrópoles que vai solicitar à Justiça que sejam penhorados os bens de todos os acusados.

O advogado de Thiago Achilles, Roney Alexandre Almeida Neto, informou ao Metrópoles seu cliente não foi notificado oficialmente sobre nenhum pedido de rescisão contratual, pelo idoso.

“Foi feito tudo dentro da legalidade. O contrato foi cumprido em certo tempo. Depois que saiu reportagem na imprensa, Thiago começou a ter problemas em pagar mensalidades. Oficialmente, não fomos comunicados de nenhum documento pedindo distrato”, alegou o advogado de Achilles.

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