Provas de compra de votos para por traficante foram enviadas à Polícia Federal e ao Ministério Público Eleitoral
Da redação
A cúpula da Polícia Civil do Amazonas, instituição integrante do Sistema de Segurança Pública, vem a público reiterar seu compromisso de polícia judiciária para com a sociedade amazonense e em resposta às declarações do prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, no qual acusa levianamente a instituição de auxiliar a campanha do atual governador, Amazonino Mendes, a Polícia Civil esclarece:
Na sexta-feira (19/10), a instituição deflagrou, em conjunto com a Secretaria Executiva Adjunta de Inteligência (Seai), em Codajás, a operação “Navalha”, a fim de desarticular um esquema de corrupção e tráfico de drogas naquela localidade. Na ocasião, o narcotraficante Diellisom Weendril Alves Pinheiro, o “Didi”, foi preso com armas e uma quantia de R$ 17 mil, no qual declarou em oitiva que o dinheiro seria utilizado para fins eleitoreiros. Com esse fato novo, todas as provas foram encaminhadas para os órgãos competentes, Polícia Federal e Ministério Público Eleitoral, para que sejam objeto de investigação.
Lamentavelmente, constatou-se ainda que a delegada comissária, Alessandra de Souza Braga, também tinha participação no esquema. Cumprindo nosso papel de polícia judiciária, efetuamos a prisão da servidora.
Consideramos irresponsável e leviana, toda e qualquer declaração que coloque em xeque a credibilidade dos policiais envolvidos na operação, que levou aproximadamente 48 horas para execução e finalização.
Por fim, destacamos que toda a ação foi absolutamente exercida com a confiança e legalidade impostas pelos cargos dos policiais civis que ali cumpriram o honroso papel de polícia judiciária do Estado do Amazonas.
Foto: Divulgação Internet
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