O governo já trabalha desde a semana passada com a ideia de que o placar no julgamento do Supremo Tribunal Federal que analisou a questão das emendas seria amplamente favorável ao ministro Flávio Dino, autor da decisão que restringiu emendas “pix” e impositivas.
Para líderes governistas, entendimento é de que o placar unânime respalda ainda mais o Supremo na queda de braço com o Congresso.
A estratégia do governo é se apresentar como mediador, diante dos sinais de retaliação por parte da Câmara dos Deputados.
Em reservado, governistas falam em “oportunidade” para reverter o que entendem como um “prejuízo” herdado do governo de Dilma Rousseff, quando o modelo de emendas impositivas se consolidou. Para governistas, o julgamento força o Congresso a ir à mesa de negociações.
A reunião desta segunda-feira contará com a presença do vice-presidente Geraldo Alckmin, dos ministros Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda), Márcio Macêdo (Secretaria-Geral); Alexandre Padilha (Relações Institucionais) , Laércio Portela (Comunicação Social) e Jorge Messias (AGU). Além disso, estarão presentes também os líderes do governo Randolfe Rodrigues (Congresso), Jaques Wagner (Senado) e José Guimarães (Câmara), além do chefe de gabinete de Lula, Marco Aurélio Marcola.
Envie seu comentário