O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), afirmou nesta quinta-feira (5) que o assassinato de três médicos em um quiosque na cidade do Rio de Janeiro – entre eles, o irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL) –, foi uma “execução”.
O presidente Lula (PT) escreveu nas redes sociais que recebeu com “tristeza e indignação a notícia” do assassinato dos médicos. Dino determinou que a Polícia Federal acompanhe as investigações, considerando que um deles era ligado a dois deputados federais (Sâmia e Glauber Braga, ambos casados). “Após essas providências iniciais imediatas, analisaremos juridicamente o caso”, escreveu o ministro.
Os três médicos participavam de um congresso científico no Rio de Janeiro, o 6º Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva do Pé e Tornozelo. Eles estavam num quiosque na Barra da Tijuca, por volta da 1h, na madrugada desta quinta, quando um carro branco parou e três homens de preto, armados com pistolas, desceram do veículo e abriram fogo à queima-roupa.
As vítimas foram Marcos de Andrade Corsato e Perseu Ribeiro Almeida, de 62 e 33 anos, respectivamente, que morreram na hora, e Diego Ralf Bomfim, de 35 anos, que foi levado ao Hospital Lourenço Jorge e não resistiu aos ferimentos.
Diego Bomfim era especialista em reconstrução óssea pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).
Um quarto médico, Daniel Sonnewend Proença, também ficou ferido. Marcos Corsato era diretor do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.
Já Perseu era especialista em Cirurgia do Pé e Tornozelo pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.
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