A defesa dos supostos agressores do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes e de seus familiares afirmou que Roberto Mantovani, em depoimento, negou ter havido um empurrão durante a discussão no aeroporto internacional de Roma. “Ele disse que, em razão de ofensas que eram proferidas a sua esposa, ele afastou essa pessoa, que ele nem sequer sabia quem era. Mas o indivíduo já fazia ofensas bastante pesadas e muito desrespeitosas a sua mulher”, afirmou o advogado a jornalistas.
O trio é apontado como o responsável pelas agressões ao ministro e à família dele. O filho do magistrado também teria sido agredido por um dos três envolvidos. Os suspeitos foram abordados pela PF no sábado (15), ao desembarcar no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, e responderão em liberdade a inquérito por crimes contra a honra e ameaça.
Moraes foi xingado e chamado pelos agressores de comunista. O ministro conduziu o TSE durante as eleições de 2022 e é relator dos inquéritos sobre os ataques do 8 de Janeiro. O STF informou que não vai se manifestar sobre o caso.
Mantovani Filho foi candidato a prefeito de Santa Bárbara d’Oeste (SP) pelo PL em 2004, mas perdeu as eleições. Atualmente, ele é filiado ao PSD.
Alex Zanatta, apontado como um dos três suspeitos de envolvimento na agressão ao ministro, prestou depoimento à Polícia Federal em Piracicaba, no interior de São Paulo, na manhã do domingo (16).
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