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Quem é a advogada apoiada pela cúpula do PT para o STJ

No entorno de Lula, Daniela teve igualmente compromisso de apoio do Grupo Prerrogativas, cujo coordenador Marco Aurélio de Carvalho já declarou que ela é sua candidata para o tribunal superior.
Foto: Divulgação

A advogada Daniela Teixeira desponta como favorita na cúpula do PT para a vaga que era do ministro Felix Fischer no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

A coluna apurou que, atualmente, ela conta com o apoio da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, do ex-presidente Rui Falcão e de outros caciques do governo Lula como os ministros Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário), Jorge Messias (Advocacia-Geral da União) e Márcio Macêdo (Secretaria-geral da Presidência).

No entorno de Lula, Daniela teve igualmente compromisso de apoio do Grupo Prerrogativas, cujo coordenador Marco Aurélio de Carvalho já declarou que ela é sua candidata para o tribunal superior.

No STJ, Daniela teve promessa de voto dos ministros Assusete Magalhães, Antônio Carlos Ferreira, Ricardo Villas Bôas Cueva e Sebastião Reis Júnior.

Dedicada principalmente ao direito penal, Daniela foi vice-presidente e secretária-geral da OAB no Distrito Federal. Ela chegou a ser a mais votada no Supremo Tribunal Federal (STF) para uma vaga de ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2019, mas não foi escolhida pelo então presidente Jair Bolsonaro, com quem ela tinha discutido em uma audiência na Câmara dos Deputados.

Daniela foi a criadora e a principal articuladora de uma lei federal que permitiu às advogadas gestantes terem prioridade em julgamentos e outros direitos no Judiciário. Ela se mobilizou para aprovar essa norma depois que, grávida, teve negada preferência para fazer sustentação oral em uma audiência presidida pelo então ministro Joaquim Barbosa, no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A criminalista teve de esperar mais de cinco horas para se manifestar e precisou entrar em trabalho de parto depois do julgamento. Sua filha nasceu prematura por conta disso e ficou 61 dias na UTI. A lei foi batizada Julia Matos, em homenagem à menina.

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