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‘Cão de guerra’: por que o pastor belga, raça do cachorro farejador Wilson, é favorito do exército

Existem quatro variedades do pastor-belga: a tervuren, a laekenois, a groenendael e a malinois, à qual Wilson pertence, segundo Gustavo Campelo, especialista em educação e comportamento de cães da Cão Ideal.
Foto: Divulgação

O cachorro farejador Wilson, que ajudou o Exército colombiano a localizar quatro crianças que sumiram na selva amazônica, está desaparecido e sendo procurado pelas autoridades, anunciaram as Forças Armadas do país no último fim de semana. O animal é um pastor-belga, raça que a doutora Marcela Zurli Monteiro, veterinária comportamentalista do Citta Vet, classifica como “cão de guerra”.

Existem quatro variedades do pastor-belga: a tervuren, a laekenois, a groenendael e a malinois, à qual Wilson pertence, segundo Gustavo Campelo, especialista em educação e comportamento de cães da Cão Ideal.

“É um cachorro superágil, muito inteligente, que aprende tudo muito rápido e tem um olfato excepcional. Muito utilizado em operações militares, por causa de todas essas características. É um bicho que consegue ficar agressivo quando necessário e voltar a ficar ‘normal’ nas mãos corretas. Enfim, é um animal usado para tarefas especiais, busca e resgate, faro de entorpecentes, explosivos e pessoas. É um cão bem versátil”, diz Campelo em entrevista ao RPet.

Marcela complementa e detalha o porquê de os pastores-belgas serem uma opção valiosa em operações das Forças Armadas, como é o caso do cão farejador Wilson. “É uma raça que se adapta muito bem à vida de ‘cão de guerra’, que é como chamamos os cachorros da área militar e policial. Porque, além dessas qualidades, ele é um pouco menor que o pastor-alemão, o que faz com que ele seja mais leve e mais ágil e tenha menos predisposição a doenças articulares, que são mais comuns em cães maiores.”

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