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Coligação de Bolsonaro tem disparada de candidatos e lança mais de 4 mil nomes

Já são mais de 4.000 nomes inscritos, o que deve elevar o centrão ao topo do ranking dos partidos com maior número de concorrentes por vaga
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Apesar de o registro de candidatos só terminar nesta segunda-feira (15), os três partidos que integram a candidatura de Jair Bolsonaro (PL) já registram um robusto aumento no número de candidatos em comparação com quatro anos atrás.Já são mais de 4.000 nomes inscritos, o que deve elevar o centrão ao topo do ranking dos partidos com maior número de concorrentes por vaga.

O PL (Partido Liberal) de Bolsonaro lidera o ranking entre as 32 legendas registradas no país, já tendo dobrado o contingente em relação a 2018 -eram até a manhã deste domingo (14) 1.454 candidatos a presidente, governador, senador, deputado federal e estadual, contra 721 quatro anos atrás.

Em 2018, a sigla integrou a candidatura presidencial de Geraldo Alckmin, então no PSDB, que ficou em quarto na disputa.

Logo em seguida no ranking de crescimento vem o PP do ministro da Casa Civil Ciro Nogueira e do presidente da Câmara, Arthur Lira -já são 1.265 candidatos, contra 758 há quatro anos.

O Republicanos, terceira sigla da coligação de Bolsonaro, está em quarto, com 1.380 candidatos (foram 857 em 2018).

Assim como o PL, PP e Republicanos também integraram a chapa de Alckmin.
Após a vitória de Bolsonaro -que nos palanques foi um crítico público do grupo, embora tenha sido filiado a ele- o centrão se aliou ao governo em 2020 e passou a ser a sua base de sustentação no Congresso, barrando a possibilidade de impeachment do presidente.

O PT de Luiz Inácio Lula da Silva registrava até este domingo uma queda de 18% no número de candidatos lançados. Há quatro anos, quando o postulante à Presidência foi Fernando Haddad, que ficou em segundo na disputa, o partido lançou 1.308 nomes. Por ora, havia o registro de 1.069.

Lula conseguiu formar a maior coligação partidária em torno de si, nove legendas (com possibilidade de ingresso de mais uma, o Pros), contra três de Bolsonaro. Com isso, a soma dos candidatos das siglas que apoiam o petista (6.361) supera as que estão formalmente em torno de Bolsonaro.

Diferentemente do caso de PL, PP e Republicanos, porém, só 2 dos 9 partidos do arco de alianças de Lula registram aumento de candidatos até agora, o PSB e o Solidariedade (cerca de 30%).

Em tese, não há garantia de que um grande número de candidatos irá resultar em uma grande quantidade de votos para as legendas, nem que o postulante à Presidência da coligação irá se beneficiar. Apesar disso, o número é um indicativo de expectativa de potencial eleitoral.

Em 2018, por exemplo, PSL (hoje União Brasil), PSOL e PT foram os que lançaram o maior número de candidaturas no país.

O PSL, até então uma sigla nanica, foi o partido pelo qual Bolsonaro se elegeu e também emplacou a segunda maior bancada na Câmara dos Deputados (52 parlamentares). O PT elegeu a maior bancada de deputados federais (54). O PSOL,

 

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