A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) identificou pela primeira vez a presença da subvariante BA.2 da Ômicron no Brasil. Estudos realizados em outros países indicam que o subtipo BA.2 é até 33% mais transmissível do que a versão original da variante Ômicron (BA.1) e tem maior capacidade de infectar pessoas já vacinadas.
A informação sobre o reconhecimento da BA.2 foi divulgada, nesta sexta-feira (4/2), no último relatório da Rede Genômica, que congrega os laboratórios da Fiocruz que fazem sequenciamento genético. A BA.2 foi encontrada entre 3.739 amostras do vírus recolhidas no período entre 14 e 27 de janeiro.
De acordo com o mesmo relatório, a variante Ômicron correspondeu a 95,9% dos genomas sequenciados em janeiro de 2022 no Brasil, sendo encontrada em todas as regiões do país. Em dezembro, o índice era de 39,4%.
A análise da Rede Genômica está baseada em amostras do vírus obtidas em testes RT-PCR positivos realizados em todas as unidades federativas do país.
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