A advogada Flavia Fróes protocolou nesta segunda-feira uma queixa-crime contra a defesa de Monique Medeiros no caso onde ela é acusada de participar da morte do filho Henry, de 4 anos. A petição acusa de calúnia os advogados Thiago Minagé e Hugo Santos com base em um pedido de prisão domiciliar para Monique, pois a mesma alegou que se sentia ameaçada após uma visita de Flávia na cadeia.
O ex-companheiro de Monique e ex-vereador Jairinho também responde ao processo pelo homicídio e teria sido o pai dele, Jairo Santos de Souza, o coronel Jairo, que contratou Flávia para realizar uma investigação defensiva. De acordo com o documento, obtido pelo DIA, Flávia diz que a conduta dos advogados de Monique foi, em tese, “criminosa”, através de “ofensas proferidas contra sua honra” e de “insinuações infundadas e absurdas”, diz a petição. O Tribunal de Justiça do Rio disse que no processo principal, onde Monique Medeiros é ré, ainda não há movimentação que indique a juntada dessa petição.
No último dia 12, a defesa da mãe de Henry enviou um documento ao Tribunal de Justiça do Rio alegando que ela está “apavorada”. Em um trecho da petição, Monique diz que Flávia pediu para que ela assinasse um papel assumindo a culpa da morte do filho.
A petição protocolada pela defesa de Monique afirma que um dia após a visitação da advogada, a mãe de Henry teria sido transferida para o Instituto Penal Santo Expedito. Por este motivo, a defesa pediu prisão domiciliar já que ela não estaria segura em cárcere e sim vulnerável a ataques e ameaças.

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