A gestação costuma ser, para a maioria das mulheres, um momento de alegria. Entretanto, a ocorrência de violências obstétricas pode gerar para a mulher traumas, tanto físicos quanto psicológicos.
No início deste mês, ganhou o noticiário mais um caso desse tipo: a morte de um bebê que teve a cabeça arrancada após a médica forçar o nascimento da criança, em Minas Gerais.
Em uma cartilha, a SES-MS (Secretaria de Estado de Saúde do Mato Grosso do Sul) define a violência obstétrica como “o desrespeito à mulher, à sua autonomia, ao seu corpo e aos seus processos reprodutivos, podendo manifestar-se por meio de violência verbal, física ou sexual e pela adoção de intervenções e procedimentos desnecessários e/ou sem evidências científicas”.
O documento afirma que a má conduta pode vir a ser praticada por “médicos (as), enfermeiros (as), técnicos (as) em enfermagem, obstetrizes ou qualquer outro profissional que preste em algum momento esse tipo de assistência pode ser autor da mencionada violência”.
De acordo com uma pesquisa realizada pela Fundação Perseu Ábramo, em 2012, cerca de 25% das mulheres entrevistadas (2.365) sofreram algum tipo de violência no momento do parto. A maioria das ocorrências foi na região Nordeste do país (27%).
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