Um cigarro eletrônico, também conhecido como vape, explodiu na boca de um homem em Ceilândia, no Distrito Federal. O incidente aconteceu na casa da vítima, no dia 17 de janeiro, e foi filmado por uma câmera de segurança. A imagem foi divulgada nesta quarta-feira (2). A vítima é o músico Lélio Guedes, de 45 anos, que tenta descobrir a empresa que fabricou o objeto, para abrir um processo na Justiça.
Ao R7, o artista disse que ficou interessado no cigarro eletrônico por ser um produto consumido por pessoas mais jovens e não ter nicotina. Ele decidiu experimentar o equipamento para, depois, usá-lo nas apresentações, como forma de caracterização.
“Comprei em uma distribuidora e trouxe para casa. No outro dia vim pra sala, fui fumar, e, quando vi, ele brilhou como se fosse um rojão”, recordou. Nas imagens, é possível ver quando o homem traga o cigarro eletrônico, que explode e solta faíscas logo em seguida. Ele se assusta e larga o equipamento, que gira pela sala.
“Eu não era viciado nisso. Fui marinheiro de primeira viagem. Foi no primeiro uso, na minha casa. Eu peguei o vídeo, salvei e guardei os restos do cigarro eletrônico. Vai ser um alerta para quem tiver planos de querer usar, mudar de ideia. Vou entrar contra a empresa”, disse.
O músico comemora o fato de o equipamento não ter estourado para dentro da própria boca. “A minha sorte é que ele explodiu pra fora. Fui rápido e soltei. Se fosse para o meu rosto, podia ter arrancado dente, ferido a garganta, as cordas vocais”, relatou.
O músico questionou, também, a possibilidade de o equipamento pegar fogo sem estar em uso. “Se isso acontecesse e eu não estivesse em casa? E se ele fosse pra cima do sofá? Qual estrago faria? Fiquei muito revoltado com essa situação. E é uma coisa que você compra no mercado e tem acesso fácil. Até adolescentes podem adquirir. Eu comprei uma bomba que explodiu no meu rosto. Podia acontecer com qualquer um”, reclamou.
A reportagem não conseguiu localizar a fabricante do produto. Mas, na internet, é possível ver diversas imagens de incidentes semelhantes, nsa quais outras pessoas sofrem ferimentos por causa da explosão do produto.
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