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Veja momento em que lancha explode e servidor fica gravemente ferido

Servidor da saúde indígena sofreu queimaduras e foi transferido de avião para hospital de Manaus. Acidente aconteceu no interior do Amazonas
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Divulgação

Um vídeo de uma câmera de monitoramento mostra o momento exato em que uma lancha explode em um posto de combustível no rio Solimões, em Jutaí, interior do Amazonas, na manhã do último sábado (6/4).

As imagens impressionantes mostram quando as chamas se espalham rapidamente pela embarcação e os ocupantes saem correndo.

Um homem chegou a pular na água para fugir do fogo. Um outro rapaz saiu rolando da lancha em chamas, com as roupas visivelmente queimadas.

Pessoas que estavam no posto de gasolina se assustaram com a explosão e saíram correndo. A gravação ainda mostra que um homem empurrou o barco em chamas com o pé, na direção do rio, impedindo que o fogo passasse para o posto de combustível.

A lancha era usada por funcionários da Secretaria de Saúde Indígena (Sesai), órgão vinculado ao Ministério da Saúde, mas era de propriedade da prefeitura.

Servidor queimado

O agente de combate a endemias Sildonei Alves de Melo, de 35 anos, ficou bastante ferido, com queimaduras graves. Ele foi transferido para Manaus, a 900 km de distância, na manhã deste domingo (7/4). Um funcionário do posto e uma servidora da prefeitura tiveram ferimentos leves.

Sildonei foi resgatado por um avião anfíbio, que pousa no rio, pois o município não possui uma pista de pouso adequada.

Por causa disso, não é possível a realização de pousos e decolagens na região durante a noite. O paciente teve que esperar quase 24 horas após o acidente para ser transferido para a capital amazonense.

Segundo familiares, Sildonei foi encaminhado para o centro cirúrgico da ala de queimados do Hospital 28 de Agosto, em Manaus.

Investigação

As causas do incêndio devem ser investigadas pela Polícia Civil do Amazonas. Moradores da região relatam que a lancha viajava com combustível extra em galões, o que pode ter potencializado a explosão.

Trabalhadores da área da saúde denunciam que o barco estaria velho e em condições precárias.

Metrópoles entrou em contato com o Ministério da Saúde e tentou contato com a prefeitura, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto para manifestação.

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