Os incentivos, que são contrapartida à contribuição das empresas para desenvolver pesquisas e tecnologia, envolvem recursos de R$ 3,1 bilhões.
Da Redação
Durante entrevista na manhã desta segunda-feira (8), o titular da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), Alfredo Menezes, disse que a autarquia vai cobrar das empresas os recursos que deveriam ser investidos em P&D (Pesquisa e Desenvolvimento).
“Nós já mandamos um recado direto para essas empresas. Falando que existem oportunidades para serem melhoradas da nossa parte, e precisamos saber sobre as realizações que foram feitas com o dinheiro público que foi colocado aí. Eles vão prestar contas, e nós é que vamos dizer se essa conta está sendo bem recebida ou não, se o dinheiro foi bem empregado ou não”, disse Menezes.
De acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU), a Suframa ainda analisa processos de 2014 e 2015 de concessão de investimentos em P&D. o que significar que determinadas empresas que venham a ter os relatórios de prestação de contas reprovados vão continuar a receber os incentivos por anos sem fazer jus ao benefício.
Os incentivos, que são contrapartida à contribuição das empresas para desenvolver pesquisas e tecnologia, envolvem recursos de R$ 3,1 bilhões. O TCU fez uma série de recomendações à Suframa para obter o controle desse dinheiro antes de 2020. A conclusão está no Acordão nº 2.970/2018, do ministro relator Augusto Sherman Cavalcanti.
Uma auditoria realizada pelo TCU constatou que a Suframa não consegue comprovar se as empresas que recebem benefícios fiscais para investirem em pesquisa e desenvolvimento na Amazônia Ocidental estão cumprindo com as obrigações.
Foto: Divulgação /internet








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