Ações para diminuir a emissão de gases estufa e a valorização de comunidades ribeirinhas, desenvolvidas por meio de programas da FAS e Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), foram expostas a durante encontro mundial nos Estados Unidos
Da redação
A melhoria da qualidade de vida de populações ribeirinhas no Amazonas e a conservação do meio ambiente, alcançadas por meio de iniciativas da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e Fundação Amazonas Sustentável (FAS), estão sendo apresentados desde quarta-feira (12) como modelos de soluções sustentáveis para o clima, durante a Cúpula Global de Ação Climática, que acontece até sexta (14) na cidade de São Francisco, na Califórnia (EUA).
Líderes políticos, cientistas, ativistas ambientais e diversos setores da sociedade civil estão reunidos no Global Action Climate Summit, evento internacional que tem por objetivo debater ações que deram certo em todo o mundo para diminuir os efeitos das mudanças climáticas. “Soluções para fazer com que o uso da terra seja coerente com a acumulação de carbono na vegetação, por exemplo, o que se faz no programa Bolsa Floresta, dentro das Reservas de Desenvolvimento Sustentável, foram expostas e debatidas”, disse o superintendente geral da FAS, Virgílio Viana, presente no evento. O secretário do Estado de Meio Ambiente (Sema), Marcelo Dutra, também participa da cúpula.
São painéis, mesas redondas e até exposições artísticas na programação. Tudo com o propósito de alertar a sociedade e compartilhar boas atitudes para controlar as emissões de Gases do Efeito Estufa (GEE), desenvolver sistemas de energias saudáveis e proteger também populações locais. “Foi feito um convite para que a FAS apresentasse a sua tecnologia social de fazer com que a valorização da floresta em pé seja combinada com a melhoria da qualidade de vida das populações ribeirinhas”, explicou Virgílio Viana.
‘Gases do Efeito Estufa (GEE)’
Um dos debates em que houve a presença do Amazonas foi a Conferência para Soluções de Baixa Emissão, promovida pela Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável (SDSN), vinculada às Nações Unidas (ONU), com o objetivo de discutir ações que diminuam a emissão de gases prejudiciais ao clima. São ações como o Programa Bolsa Floresta, política pública implementada pela parceria entre FAS, Sema e Fundo Amazônia/BNDES que reduz o desmatamento da floresta por meio da geração de renda a 9.610 famílias no interior do Estado.
“Houve um grande interesse na experiência da Fundação Amazonas Sustentável e nos resultados alcançados por nós. Surgiram diversas oportunidades de ampliar as parcerias que atualmente são desenvolvidas, tanto no sentido de captação de novos recursos quanto no compartilhar a nossa tecnologia social desenvolvida nos últimos dez anos”, ressaltou Virgílio Viana.
Pauta indígena
Também houve participação do Amazonas, pela Sema e FAS, do debate sobre as comunidades indígenas e ação deles na preservação da biodiversidade.
“O Amazonas, por meio da FAS, começou uma experiência muito bonita nas Unidades de Conservação, e esse trabalho é uma das estruturas que pode se discutir também nas causas indígenas”, ressaltou o secretário Marcelo Dutra, da Sema.
Acordo de Paris
Promovido pelo governo do Estado da Califórnia, a Cúpula Global de Ação Climática também é uma resposta local e mundial para as recentes declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que ameaçou quebrar a participação norte-americana com o Acordo de Paris, onde mais de 170 países se comprometeram a tomar ações a favor do clima e pela redução a zero das emissões de gases do efeito estufa até o ano de 2020. Apesar de ser restrito a convidados, a programação da cúpula pode ser acompanhada online através das redes sociais como YouTube, Facebook e Twitter.
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