A variação do volume de serviços no Amazonas foi de -3,5%, em julho. No índice de comparação interanual, os serviços no Amazonas tiveram variação de -2,3%. No acumulado do ano, o índice ficou em 1,7%, enquanto no acumulado em 12 meses, a variação ficou em 7%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje, 12, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Variação mês/mês imediatamente anterior
O volume de serviços no Amazonas recuou 3,5% no mês de julho e ficou 3,8 pontos percentuais (p. p.) abaixo do resultado nacional. Desde março, o setor de serviços do estado não registrava queda nessa proporção, ocasião em que também havia recuado 3,5%.
O resultado negativo deixou o estado na penúltima posição dentre as Unidades da Federação (UFs). Das 27 UFs, 14 registraram no volume de serviços. Os melhores resultados no índice foram de Rondônia (10,9%), Acre (6,1%) e Mato Grosso do Sul (5,7%). Além de Amazonas, os estados de Tocantins (-3,6%) e Amapá (-3,0%) tiveram os piores desempenhos.
Variação mês/mesmo mês do ano anterior
No mês de julho, no índice de comparação interanual, o Amazonas teve redução de 2,3% no volume de serviços, o que representa uma queda de 6,7 p. p. em relação ao registrado no mês anterior. Esse foi o pior resultado pelo estado no índice desde janeiro, quando encerrou o mês com retração de 8,4%. No mesmo índice, a média nacional teve avanço de 2,8%.
Treze das 27 UFs tiveram resultados negativos no índice em julho. Os estados de Mato Grosso do Sul (15,9%), Rondônia (7,9%) e Mato Grosso (6,2%) tiveram os melhores resultados no índice, enquanto os estados de Rio Grande do Norte (-4,3%), Sergipe (-4,0%) e Tocantins (-3,4%) tiveram as maiores variações negativas. O Amazonas ficou na 18ª posição do ranking nacional.
Variação acumulada no ano
No índice que mede a variação acumulada no ano e compara com o mesmo período do ano anterior, o Amazonas registrou variação de 1,7%, um recuo quando comparado ao mês anterior, quando registrou 2,4% após um avanço gradual em curso desde março. Com o resultado, o estado foi apenas a 16ª UF com o maior resultado no índice.
Dezenove das 27 UFs mostraram avanço em volume de serviços no índice acumulado. Os melhores desempenhos foram do Distrito Federal (6,3%), de Paraíba (6,0%) e de Tocantins (5,8%). As menores variações acumuladas no período ficaram com Rio Grande do Sul (-7,1%), Acre (-2,6%) e Roraima (-2,0%).
Variação acumulada em 12 meses
No índice de variação acumulada em 12 meses, o Amazonas encerrou julho com 7,0% e teve um dos melhores desempenhos acumulados do país, juntamente com Distrito Federal (7,0%) e Sergipe (7,0%). O resultado de julho ficou apenas um pouco abaixo da média registrada no índice ao longo do ano (cerca de 8,3%). Os estados com as piores variações acumuladas foram Rio Grande do Sul (-8,0%), Mato Grosso (-3,7%) e Rondônia (-1,9%).
Atividades turísticas
No índice que mede a variação do volume de atividades turísticas, o Amazonas teve o pior desempenho dentre as UFs pesquisadas, com -5,9%. Esse foi o pior resultado do estado no índice desde dezembro de 2023. Por outro lado, no índice interanual — que compara o mês pesquisado com o mesmo mês do ano anterior — o resultado foi o oposto, o Amazonas registrou 5,9% e garantiu o 5º lugar no ranking das UFs pesquisadas.
No índice acumulado no ano, o turismo do estado também se destacou, e teve o segundo melhor desempenho acumulado até o momento no índice, encerrando o mês de julho com 10,9%, atrás apenas de Rio de Janeiro (12,7%). No índice que mede a variação acumulada em 12 meses, o resultado não foi menos modesto, o estado mais uma vez garantiu o 2º lugar em volume de atividades turísticas, com 9,5%, atrás novamente apenas de Rio de Janeiro (10,9%).
*Com informações da assessoria
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