Da redação
Em mais de 70 dias de gestão à frente da pasta de educação, o secretário da Seduc, Luiz Castro (Rede), afirmou na tarde desta quinta-feira (14), durante audiência na Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM), que a pasta não apresentou nenhuma denúncia ao Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) ou para qualquer outro órgão fiscalizador, sobre as possíveis irregularidades encontradas em contratos na educação.
De acordo com o deputado, os contratos estão sendo analisados para que não se possa cometer ‘injustiça’ com as empresas que prestaram o serviço. “Se misturou o joio com o trigo, não se sabe quem prestou e quem não prestou os serviços. Por isso, é importante que façamos uma análise criteriosa em tudo, para só a partir daí, entrar com alguma representação”, disse o secretário.
A questão foi levantada pelo deputado Dermilson Chagas (PP), perguntou do secretário o motivo de as várias denúncias não terem sido apresentadas nos órgão fiscalizadores do Estado. “Todo esse tempo e não se fez uma única denúncia?”, cutucou Chagas.
Luiz Castro ficou bastante insatisfeito com as enxurradas de perguntas feitas por ex-colegas e pelos novatos da Assembleia Legislativa.
Durante a reunião, o deputado Wilker Barreto (PHS) questionou a elevação dos valores de contratos feitos por meio das dispensas de licitação na Seduc. Wilker Barreto comentou ainda que uma empresa contratada para oferecer o serviço de transporte escolar não tem ‘norral’ para atender o serviço e ‘quarteirizou’ o serviço.
“Uma questão que me deixou em dúvida é em relação à elevação do contrato de transporte. Esses custos (mais de R$ 17 milhões) foram simplesmente pelos encargos dos monitores?”, perguntou Barreto.
Outro dia
Sem respostas para todos os questionamentos dos deputados, o secretário de educação se comprometeu a encaminhar um documento com todas as repostas das dúvidas dos parlamentares.

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