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Responsável pela seleção de empresa terceirizada da SUSAM é funcionária de carreira do órgão

O vereador Marcelo Serafim, usou as redes sociais na tarde de hoje para denunciar o que ele considera um grave problema no processo licitatório da Susam para terceirização da mão de obra da enfermagem.
MANAUS 10.08.15 - VEREADOR MARCELO SERAFIM (PSB) DISCURSA NA SESSAO PLENARIA DA CAMARA MUNICIPAL DE MANAUS (CMM). FOTO:TIAGO CORREA/CMM.

Da Redação 

O vereador Marcelo Serafim, usou as redes sociais na tarde de hoje para denunciar o que ele considera um grave problema no processo licitatório da Susam para terceirização da mão de obra da enfermagem.

“O evento de hoje para a apresentação dos novos enfermeiros foi comandado pela enfermeira Ralriene Fernandes de Souza, que se identificou como responsável pela seleção dos enfermeiros. O problema é que ela fez isso sendo servidora de carreira da Susam. Ou seja, fica comprovado que a pessoa que estava à frente da seleção sempre teve informações privilegiadas sobre o processo licitatório por ser uma pessoa de dentro do órgão público o que mostra o quanto o processo foi viciado e fraudulento”.

Marcelo Serafim ainda alertou para o cumprimento da RDC 137 que obriga as UTIs a terem enfermeiros com título de especialistas para que as mesmas sejam credenciadas pelo SUS. “O que a resolução exige, de forma clara, não é uma simples especialização como a Susam coloca e sim a titulação desses profissionais. Isso requer anos de experiência comprovada em UTI e prova para aquisição do título. Tudo indica que a Manaós não tenha em seus quadros esses profissionais e isso fará com que o estado tenha as suas UTIs descredenciadas pelo SUS o que fará com QUE tenhamos uma considerável perda de recursos”.

Além disso Marcel alerta para a troca abrupta de todos os profissionais das UTIs do estado. “Esse tipo de mão de obra é extremamente qualificada. Você pegar mais de 200 profissionais e substituir de uma única vez fará com que tenhamos um agravamento na crise pela qual passa a saúde pública do estado, tendo em vista que quem entra não tem o mesmo ritmo de trabalho que os que estão saindo e em UTI qualquer falha pode significar a perda de uma vida”. Concluiu Marcelo Serafim.

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