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Relação entre PT e Temer mostra dilema de ampliar base de apoio, diz cientista político

Na quinta-feira (21), o PT oficializou a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva para concorrer ao Palácio do Planalto, com Geraldo Alckmin (PSB) como vice. O terceiro colocado na disputa, Ciro Gomes (PDT), também oficializou sua candidatura.
REUTERS/Adriano Machado

Em entrevista à CNN neste sábado (23), o cientista político da Tendências Consultoria, Rafael Cortez, analisou o dilema que se cria no relacionamento entre o Partido dos Trabalhadores (PT) e o ex-presidente Michel Temer (MDB), diante do objetivo do PT de ampliar sua base.

“Esse relacionamento entre PT e o ex-presidente Temer, entre o ex-presidente Lula e Temer, é talvez a tradução mais clara do dilema, do ponto de vista do PT, de ampliar a base de apoio que o partido sinaliza fazer. Até por conta dessa percepção de risco que a gente tem mencionado. Então é uma interpretação de que, se a eleição presidencial se encerrar no primeiro turno, diminuem as chances de questionamento da lisura do sistema eleitoral”, avaliou.

Um dos motivos citados pelo especialista é o impeachment sofrido pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT) — que foi substituída por Temer, então vice-presidente. Na última sexta-feira (22), Dilma chegou a afirmar que comentários recentes do emedebista a elogiando são uma tentativa de se livrar da pecha de “golpista”.

Na quinta-feira (21), o PT oficializou a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva para concorrer ao Palácio do Planalto, com Geraldo Alckmin (PSB) como vice. O terceiro colocado na disputa, Ciro Gomes (PDT), também oficializou sua candidatura.

Na avaliação de Cortez, as próximas convenções mais “importantes”, diante do atual cenário eleitoral, são a do PL, neste domingo (24), e a do MDB, na quarta-feira (27).

“A convenção do MDB ganhou mais recentemente cenários bem importantes, por conta do questionamento judicial em relação à data, o apoio do MDB à candidatura da senadora Simone Tebet a presidente não é unanimidade dentro do partido. Tem uma parcela relevante da legenda que prefere outro caminho”, afirmou o cientista.

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