Após quase dois anos no governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prepara uma reforma ministerial nos próximos meses, mas afetando poucos nomes.
A ideia é começar a mudança pelo Palácio do Planalto e só depois estendê-la para a Esplanada dos Ministérios. A expectativa é de que as primeiras modificações sejam feitas antes do fim do ano e as alterações seguintes, no restante da Esplanada, somente após a eleição da Câmara dos Deputados e do Senado Federal — marcadas para fevereiro de 2025.
O próprio presidente, pouco meses após tomar posse, afirmou que só faria uma reforma ministerial após o primeiro ano de governo, por ser contrário à mudança de ministros antes que completem um ano à frente de suas respectivas pastas.
No entanto, no passado, em busca de apoio no Congresso, Lula tirou Ana Moser do comando do Esporte para acomodar André Fufuca (PP).
Lula também criou um ministério para Márcio França (PSB) — o das Micro e Pequenas Empresas — a fim de que ele cedesse lugar para Silvio Costa Filho (Republicanos), no Ministério de Portos e Aeroportos, e Daniela Carneiro (União) foi demitida, sendo substituída por seu colega de partido Celso Sabino.
Logo nos primeiros dias de governo, o general Gonçalves Dias, que comandava o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), foi substituído pelo general Marcos Antônio Amaro, após os ataques ao Palácio do Planalto, em 8 de janeiro de 2023.
Lula ainda trocou o ministro da Justiça, Flávio Dino, por Ricardo Lewandowski, depois de indicá-lo para o Supremo Tribunal Federal (STF).
O último a ser demitido foi Silvio Almeida, que comandava a pasta de Direitos Humanos e Cidadania, após denúncias de assédio moral e sexual contra ele. Silvio foi substituído por Macaé Evaristo.
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