O PSD e o Republicanos são os partidos que mais estão nas bases dos prefeitos que tomam posse nas grandes cidades neste 1° de janeiro.
Para o levantamento, foram consideradas as coligações oficiais — registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) — nos municípios com mais de 200 mil eleitores aptos para votar.
De 103 municípios nesta faixa de eleitores, os dois partidos se fizeram presentes na coligação de 60 prefeitos (58% do total) que tomam posse nesta quarta-feira.
Os números de ambos partidos são impulsionados por conquistas em São Paulo.
Nas 30 grandes cidades paulistas, PSD e Republicanos estiveram, cada um, coligados a 20 prefeitos (dois terços). Um exemplo é a capital, onde eles estiveram na coligação do prefeito reeleito, Ricardo Nunes (MDB).
Também 18 destes municípios paulistas (60% do total) vão ter um político do PSD ou do Republicanos ocupando a cadeira de prefeito, ou a de vice.
O governador do estado, Tarcísio de Freitas, é filiado ao Republicanos; e seu secretário de Governo, responsável pelas relações institucionais com os municípios paulistas, é Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD.
“Em São Paulo, se olharmos historicamente, foi assim que o PSDB cresceu”, rememora Lara Mesquita, professora da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
“O PSDB ficou muito tempo no controle do estado [27 anos, de 1994 a 2022], e as lideranças políticas foram mudando e migrando de partido, indo em direção ao PSDB”, acrescenta.
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