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Programa Prioritário de Bioeconomia apoia 81 iniciativas que criaram 227 produtos e registraram 60 patentes

O suporte financeiro do programa vem de investimentos obrigatórios em PD&I e já envolve metade das indústrias situadas no Polo Industrial de Manaus
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Foto: Divulgação

De barco coletor de resíduos plásticos dos igarapés, passando pelas gomas vitamínicas de açaí, camu-camu e guaraná, pelos biocosméticos fitoterápicos até as soluções de automação para as cadeias de valor, o Programa Prioritário de Bioeconomia (PPbio) vem consolidando o caminho para o desenvolvimento sustentável nos cinco estados da Amazônia Ocidental e no Amapá. Desde sua implementação em 2019, o PPbio, com base na Lei de Informática, capta recursos para fomentar projetos e entre os resultados, destacam-se 227 produtos desenvolvidos pelas 81 iniciativas e 60 patentes registradas.

O suporte financeiro do programa vem de investimentos obrigatórios em PD&I e já envolve metade das indústrias situadas no Polo Industrial de Manaus. “A tese do Idesam para conduzir o PPbio é de que o conhecimento já existe, assim o programa conduz iniciativas 100% amazônicas e os resultados, apesar dos aprendizados e desafios que acumulamos nestes 6 anos coordenando o programa, indicam que estamos no caminho certo. Tivemos no portfólio de negócios do programa 29 startups em faturamento e juntas elas conseguiram gerar R$ 11,5 milhões, nestes 6 anos “, observa Carlos Gabriel Koury, diretor de inovação do Idesam.

Algumas destas iniciativas apoiadas pelo programa participaram de uma trilha imersiva durante o PPbio Day, realizado no hall da sede da Superitendência da Zona Franca de Manaus e o público pode conferir de perto essas soluções desenvolvidas por empreendedores que transformam o potencial da biodiversidade em inovação concreta.

Um dos exemplos é a Pharmakos da Amazônia, fundada por Samara Rodrigues, que atua no desenvolvimento de fitocosméticos, suplementos e alimentos à base de ativos naturais da floresta. De acordo com a CEO, os suplementos alimentares em formato de gummies da empresa combinam ativos amazônicos como casquilho de guaraná, açaí, mangarataia, própolis, cupuaçu e castanha-do-pará, com benefícios que vão desde o fornecimento de energia natural e efeito estimulante até fortalecimento da imunidade e saúde da pele e cabelos.

“O apoio do PPBio tem sido essencial para avançarmos nas etapas de pesquisa e desenvolvimento, além de proporcionar uma troca valiosa de conhecimentos e experiências”, afirma Samara. Ela acrescenta que participar do PPbio Day é também uma forma de mostrar “não apenas a riqueza da nossa biodiversidade, mas também a potência empreendedora da região Norte”.

A jornada para a transformação do potencial amazônico em negócios prósperos, sua complexidade e desafios foram abordados num painel com empreendedores e pesquisadores da área de alimentos e produtos alimentícios, Genilson Santana da Fipo Biopellet, Emerson Lima da Terramazônia, e João Tezza Júnior da D´arvore e com Rodrigo Zamperlini, representante da Abrasel, que trouxe a visão do mercado para o debate.

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