Com variação nula (0,0%), em julho, Amazonas mantém patamar estável, porém não mostra recuperação no total de retração acumulado nos meses de janeiro, fevereiro, abril e maio, apesar do mês de junho ter apresentado variação de 1,4%. O resultado manteve-se mais equilibrado que o nacional, que sofreu retração do setor Industrial em -0,2%.
Na comparação interanual a variação da produção industrial também foi nula (0,0%); a variação acumulada no ano ficou em 0,1%; e a acumulada em 12 meses em 1,7%. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal, Regional (PIM-Regional), divulgada hoje, 12, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Variação mês/mês anterior – Amazonas não apresenta variação no volume da produção industrial
Entre as 17 Unidades da Federação pesquisadas em julho, o Amazonas (0,0%) ficou na décima primeira posição no volume da produção física industrial. Os destaques foram os Estados do Espírito Santo (3,1%), Rio Grande do Sul (1,4%) e Santa Catarina (1,1%). As maiores retrações foram do Paraná (-2,7%), da Bahia (-2,6%) e de Minas Gerais (-2,4%).
A série histórica, que vai de janeiro de 2002 a maio de 2025, mostra que o maior pico da produção industrial no estado, foi em abril de 2011 e a maior retração foi em abril de 2020.
Variação interanual – Volume da produção industrial não varia no estado
Na variação que compara o mês atual com o mesmo mês do ano anterior, o Amazonas (0,0%) ficou na nona posição entre as UFs. Os melhores desempenhos na produção industrial foram do Espírito Santo (14,5%), do Rio de Janeiro (10,4%) e do Mato Grosso do Sul (7,4%). Os resultados com maior retração foram do Rio Grande do Norte (-19,1%), do Mato Grosso (-14,6%) e do Pará (-4,2%).
Na comparação interanual do volume de produção industrial, no Amazonas, o destaque ficou com os produtos químicos (48,9%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustível (43,9%) e bebidas (12,2%). O menor percentual do volume da produção industrial ficou com máquinas e equipamentos (-16%).
Variação acumulada no ano – Amazonas tem variação de 0,1%
No índice que mede a variação da produção industrial, acumulada no ano, o Amazonas (0,1%) ficou na décima posição entre as 17 Unidades da Federação pesquisadas. Os melhores resultados foram do Pará (4,9%), do Espírito Santo (4,8%) e do Paraná (4,3%). Os piores desempenhos ficaram com Rio Grande do Norte (-18,5%), Pernambuco (-8) e Maranhão (-5,3%).
Variação acumulada em 12 meses – Taxa da produção industrial chega a quase 2%
No Amazonas, a variação que mostra o resultado acumulado em 12 meses, da produção industrial, foi de 1,7%, deixando o estado na sétima posição entre as UFs. Pará (6,9%), Santa Catarina (5,3%) e Paraná (4,7%) ficaram com os melhores desempenhos. Já Rio Grande do Norte (-14,7%), Maranhão (-2,7%) e Pernambuco (-1,4%) tiveram os resultados mais fracos do volume da produção industrial de julho.
No confronto do resultado do primeiro quadrimestre do ano com o do período maio-julho de 2025, em ambas as comparações referentes a iguais períodos do ano anterior, o Amazonas passou de -1,5% para 2,5%, ficando na sexta posição entre as UFs com maiores ganhos entre os dois períodos, em 2025.
*Com informações da assessoria
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